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Megaleilão pode gerar bilhões de investimentos, diz jornal
Londres - O jornal Financial Times afirma que o megaleilão de energia que será realizado hoje integra um processo que poderia "abrir caminho para dezenas de bilhões de dólares em novos investimentos" no setor de eletricidade do Brasil, que necessita muito de recursos. Segundo o diário britânico, as empresas geradoras, incluindo várias multinacionais, poderão ganhar até US$ 6 bilhões com as vendas de contratos de eletricidade de oito anos equivalentes a 40.000 MW, ou quase a metade da capacidade total do Brasil, para as distribuidoras, que em sua maioria foram privatizadas. "O leilão será um teste-chave para o novo e mais intervencionista modelo elétrico que foi adotado neste ano pelo governo de esquerda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse o FT.
O jornal observa que durante muitos anos os investimentos foram contidos por causa das incertezas no ambiente regulatório e atrasos na obtenção de licenças ambientais. "Além disso, entidades de defesa da indústria perderam poder no governo Lula, elevando as preocupações dos investidores."
O governo garante que o leilão vai garantir aos operadores demanda por energia e faturamento para a próxima década. Mas o FT observa que os críticos apontam vários riscos. "No atual mercado vendedor, com um excesso estimado de 5.000 MW no curto prazo, as geradoras poderiam procurar empurrar o preço para baixo de tal maneira que a geração futura de energia, que é mais cara do que a mais geração velha (depreciada), se tornaria inviável".
O jornal observa que as empresas estatais, que são responsáveis por 70% do abastecimento, geram hidroenergia de baixo custo utilizando ativos depreciados. "Isso afetaria não apenas a competitividade das geradoras privadas mas também a saúde financeira e a subseqüente capacidade para investir das empresas estatais", disse o jornal.
O jornal observa que durante muitos anos os investimentos foram contidos por causa das incertezas no ambiente regulatório e atrasos na obtenção de licenças ambientais. "Além disso, entidades de defesa da indústria perderam poder no governo Lula, elevando as preocupações dos investidores."
O governo garante que o leilão vai garantir aos operadores demanda por energia e faturamento para a próxima década. Mas o FT observa que os críticos apontam vários riscos. "No atual mercado vendedor, com um excesso estimado de 5.000 MW no curto prazo, as geradoras poderiam procurar empurrar o preço para baixo de tal maneira que a geração futura de energia, que é mais cara do que a mais geração velha (depreciada), se tornaria inviável".
O jornal observa que as empresas estatais, que são responsáveis por 70% do abastecimento, geram hidroenergia de baixo custo utilizando ativos depreciados. "Isso afetaria não apenas a competitividade das geradoras privadas mas também a saúde financeira e a subseqüente capacidade para investir das empresas estatais", disse o jornal.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365846/visualizar/
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