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Economia
Terça - 07 de Dezembro de 2004 às 09:30
Por: Mariana Peres

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O secretário de Desenvolvimento Rural e presidente da Famato, Homero Pereira conta que a "Carta de MT" está sendo enviada a todas as autoridades federais, estaduais, à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e membros da cadeia produtiva e apresenta as reivindicações que estão sendo feitas ao poder público.

"Aprovação definitiva do plantio e da comercialização de soja e algodão geneticamente modificados; aprovação do Projeto de Lei que trata do registro e da importação de princípios ativos de agroquímicos, permitindo a internalização do acordo do Mercosul para a importação de agroquímicos (Lei Blairo Maggi); recuperação emergencial e imediata da malha rodoviária federal; disponibilização de recursos para comercialização (EGF, Contratos de Opção, etc.); prorrogação do vencimento das parcelas de contratos de investimentos a vencer em 2005, para o primeiro ano subseqüente ao vencimento do contrato (BNDES, Fundos Constitucionais); no caso de outros contratos previstos no Manual de Crédito Rural, resolução caso a caso e abertura de canal de negociação para análise dos débitos previstos na MP 2196".

Segundo Pereira, a "Carta" alerta as autoridades públicas e a sociedade civil que o cenário projetado poderá afetar diretamente o desempenho do setor "e, considerando a relevância da agropecuária nacional na geração de emprego, renda e divisas internacionais, a perda de dinamismo do agronegócio contribuirá para o aumento da vulnerabilidade da economia brasileira", justifica.

No texto, a Famato argumenta que o "o agronegócio é o único setor da atividade econômica brasileira superavitário no comércio internacional, e que deverá contribuir este ano com US$ 35 bilhões de exportações, gerando um superávit de US$ 30 bilhões".

Assinam a "Carta de MT", a Famato, as federações da Agricultura dos Estados de Mato Grosso do Sul, Piauí, São Paulo, Tocantins, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia, a Comissão Nacional de Crédito Rural da CNA, Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (Abrasem), Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat).




Fonte: Diário de Cuiabá

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