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Luzes apagaram e pane durou 40 minutos
As luzes e aparelhos desligaram. O gerador foi acionado às pressas, mas não funcionou. Servidores tentaram identificar onde estava o problema, percorrendo todos os quadros de energia do hospital até que, cerca de 40 minutos depois, descobriram que o disjuntor que abastece a energia da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tinha caído. Esse é o relato do primeiro boletim oficial divulgado pelo Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) sobre a pane elétrica que resultou na morte de três pacientes da UTI adulto no último domingo (4).
Até agora, não se pode afirmar se foi falha elétrica ou humana. Enquanto isso, distante das informações oficiais, está o drama das famílias das vítimas. A esposa do vendedor Valdemir Gonçalo de Campos, 34, estava ontem em sua casa no velório do marido. Aos prantos, Anatália Rodrigues de Arruda, 32, garantiu que Valdemir estava se recuperando do problema no pulmão que o levou para a UTI do HPSMC no dia 24 de novembro deste ano. "Ele teve parada respiratória e estava sendo medicado. Estava consciente e reclamou muito de maus tratos na UTI", revela a viúva. O superintendente do PSMC, Manoel Garibaldi, afirmou não ter recebido nenhuma denúncia sobre este caso.
Anatália relatou ainda que, na sexta-feira (3), seu marido já estava até falando. No sábado, foi submetido a uma cirurgia para que pudesse respirar pela traquéia. "A operação foi um sucesso e ele estava melhorando".
A viúva tem convicção de que os funcionários do HPSMC tentaram abafar o motivo real da morte do marido. "Às 11 horas de domingo, minha sogra ligou e disse que tinham avisado do pronto-socorro que o boletim havia sido divulgado e, que Valdemir estava em estado grave. No entanto, nesse momento ele já tinha até falecido, mas eles tentaram esconder". Ela relata ainda que, depois uma servidora do HPSMC ligou para sua residência avisando o falecimento do seu marido e a indagou sobre quando iria retirar o corpo. "Quando chegamos no hospital é que ficamos sabendo pelas outras famílias que o motivo tinha sido a pane elétrica e que meu marido agonizou por 40 minutos antes de morrer", diz emocionada Anatália.
Valdemir tinha 34 anos e era vendedor. Deixa dois filhos, um de 10 e outro de 14 anos. Anatália ajudava nas despesas trabalhando como manicure em residências, mas era o salário de Valdemir que mantinha a casa da família, no bairro Tijucal. "Não tenho cabeça para pensar no que vou fazer agora. Mas eu quero Justiça. Antes de morrer, meu marido estava bem e consciente", garante.
O velório dele começou domingo (5) à noite e ontem ele foi enterrado. Revoltados, familiares não queriam permitir o fechamento do caixão.
Até agora, não se pode afirmar se foi falha elétrica ou humana. Enquanto isso, distante das informações oficiais, está o drama das famílias das vítimas. A esposa do vendedor Valdemir Gonçalo de Campos, 34, estava ontem em sua casa no velório do marido. Aos prantos, Anatália Rodrigues de Arruda, 32, garantiu que Valdemir estava se recuperando do problema no pulmão que o levou para a UTI do HPSMC no dia 24 de novembro deste ano. "Ele teve parada respiratória e estava sendo medicado. Estava consciente e reclamou muito de maus tratos na UTI", revela a viúva. O superintendente do PSMC, Manoel Garibaldi, afirmou não ter recebido nenhuma denúncia sobre este caso.
Anatália relatou ainda que, na sexta-feira (3), seu marido já estava até falando. No sábado, foi submetido a uma cirurgia para que pudesse respirar pela traquéia. "A operação foi um sucesso e ele estava melhorando".
A viúva tem convicção de que os funcionários do HPSMC tentaram abafar o motivo real da morte do marido. "Às 11 horas de domingo, minha sogra ligou e disse que tinham avisado do pronto-socorro que o boletim havia sido divulgado e, que Valdemir estava em estado grave. No entanto, nesse momento ele já tinha até falecido, mas eles tentaram esconder". Ela relata ainda que, depois uma servidora do HPSMC ligou para sua residência avisando o falecimento do seu marido e a indagou sobre quando iria retirar o corpo. "Quando chegamos no hospital é que ficamos sabendo pelas outras famílias que o motivo tinha sido a pane elétrica e que meu marido agonizou por 40 minutos antes de morrer", diz emocionada Anatália.
Valdemir tinha 34 anos e era vendedor. Deixa dois filhos, um de 10 e outro de 14 anos. Anatália ajudava nas despesas trabalhando como manicure em residências, mas era o salário de Valdemir que mantinha a casa da família, no bairro Tijucal. "Não tenho cabeça para pensar no que vou fazer agora. Mas eu quero Justiça. Antes de morrer, meu marido estava bem e consciente", garante.
O velório dele começou domingo (5) à noite e ontem ele foi enterrado. Revoltados, familiares não queriam permitir o fechamento do caixão.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365892/visualizar/
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