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Direção conhecia falhas elétricas
A direção do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) foi alertada duas vezes sobre a necessidade de revisão do grupo gerador de energia da unidade e contratou um técnico sem registro profissional para fazer o serviço.
Em agosto de 2003, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) fez a primeira visita técnica ao hospital e, em seguida, apresentou um relatório que sugeriu a manutenção da parte elétrica. Em outra fiscalização, realizada em 2004, o órgão reforçou as recomendações e solicitou informações sobre a nova ala onde foram instalados mais 10 leitos de UTI, local onde morreram as três pessoas no último domingo (5). Sobre a nova ala, o Crea ainda não recebeu resposta.
O relatório de 2003 dizia que "para melhorar a operacionalidade é prudente fazer revisão geral do gerador e transformador. Há necessidade de verificar o aterramento da cabine de força".
Ainda em 2003, o município contratou uma "empresa", que leva o nome de um técnico, para fazer os reparos sugeridos pelo Crea. A troca e manutenção dos aparelhos custou R$ 762 ao município. Após realizar várias consultas internas, o Crea concluiu que o técnico não tinha registro no órgão, o que denota ausência de responsável pelo sistema que alimenta o hospital. "Se existisse um responsável técnico, seria mais fácil para saber quem poderia responder civil e criminalmente pelo fato. Agora fica difícil alguém assumir", afirma a coordenadora da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), Eliane Heloísa Nunes. Segundo ela, o órgão também não foi informado sobre a instalação elétrica da ala onde estão os novos leitos de UTI. "Qualquer órgão ou empresa tem que deixar claro quem são os responsáveis pela parte elétrica. Se foi criada uma nova ala, isso não nos foi informado ainda", acrescenta Nunes.
O órgão quer saber ainda quem são e se existem responsáveis técnicos por aparelhos como raio X e de ultra-sonografia.
Inquérito- A Polícia Civil abriu ontem um inquérito para apurar os fatos que levaram à morte três pessoas na UTI do HPSMC. O disjuntor elétrico que sofreu a pane passou por perícia à tarde. O laudo técnico no aparelho deve ser apresentado em dez ou 15 dias. O delegado Hamilton Camargo, que conduz o inquérito, ainda não definiu quantas pessoas serão ouvidas.
"Solicitei o relatório de funcionários do hospital para saber quem será intimado", disse o delegado. O promotor de Defesa da Cidadania, Edmilson da Costa Pereira, reuniu-se com a direção do PSMC para solicitar informações ontem. Ele pretende solicitar todos os documentos referentes à reforma feitas na unidade e à criação de novos leitos.
A direção do HPSMC disse, por meio de sua assessoria, que só irá comentar todos os assuntos em nota oficial que será divulgada hoje.
Em agosto de 2003, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) fez a primeira visita técnica ao hospital e, em seguida, apresentou um relatório que sugeriu a manutenção da parte elétrica. Em outra fiscalização, realizada em 2004, o órgão reforçou as recomendações e solicitou informações sobre a nova ala onde foram instalados mais 10 leitos de UTI, local onde morreram as três pessoas no último domingo (5). Sobre a nova ala, o Crea ainda não recebeu resposta.
O relatório de 2003 dizia que "para melhorar a operacionalidade é prudente fazer revisão geral do gerador e transformador. Há necessidade de verificar o aterramento da cabine de força".
Ainda em 2003, o município contratou uma "empresa", que leva o nome de um técnico, para fazer os reparos sugeridos pelo Crea. A troca e manutenção dos aparelhos custou R$ 762 ao município. Após realizar várias consultas internas, o Crea concluiu que o técnico não tinha registro no órgão, o que denota ausência de responsável pelo sistema que alimenta o hospital. "Se existisse um responsável técnico, seria mais fácil para saber quem poderia responder civil e criminalmente pelo fato. Agora fica difícil alguém assumir", afirma a coordenadora da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), Eliane Heloísa Nunes. Segundo ela, o órgão também não foi informado sobre a instalação elétrica da ala onde estão os novos leitos de UTI. "Qualquer órgão ou empresa tem que deixar claro quem são os responsáveis pela parte elétrica. Se foi criada uma nova ala, isso não nos foi informado ainda", acrescenta Nunes.
O órgão quer saber ainda quem são e se existem responsáveis técnicos por aparelhos como raio X e de ultra-sonografia.
Inquérito- A Polícia Civil abriu ontem um inquérito para apurar os fatos que levaram à morte três pessoas na UTI do HPSMC. O disjuntor elétrico que sofreu a pane passou por perícia à tarde. O laudo técnico no aparelho deve ser apresentado em dez ou 15 dias. O delegado Hamilton Camargo, que conduz o inquérito, ainda não definiu quantas pessoas serão ouvidas.
"Solicitei o relatório de funcionários do hospital para saber quem será intimado", disse o delegado. O promotor de Defesa da Cidadania, Edmilson da Costa Pereira, reuniu-se com a direção do PSMC para solicitar informações ontem. Ele pretende solicitar todos os documentos referentes à reforma feitas na unidade e à criação de novos leitos.
A direção do HPSMC disse, por meio de sua assessoria, que só irá comentar todos os assuntos em nota oficial que será divulgada hoje.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365896/visualizar/
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