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Cresce número de empresas com atuação social
Brasília - Cresceu o número de empresas que desenvolvem algum trabalho na área social no País. É o que mostra a primeira etapa da Pesquisa Ação Social das Empresas, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Em comparação com a pesquisa anterior, realizada em 1999, o incremento foi expressivo no Nordeste, onde a participação das empresas em programas sociais saltou 35%, passando de 55% para 74%. No Sudeste o aumento foi mais discreto, com 71% das empresas declarando que desenvolviam alguma atividade de atendimento a comunidades carentes. Anteriormente eram 67%.
Segundo a coordenadora-geral da pesquisa, Anna Maria Peliano, nessa primeira etapa o trabalho foi feito por telefone e é mais quantitativo. Foram consultadas 420 mil empresas privadas com um ou mais empregados no Sudeste e 82 mil no Nordeste. No mapeamento feito, foi constatada a elevação da participação do setor agrícola nas ações sociais, tanto no Sudeste quanto no Nordeste. De uma maneira geral, quem mais investiu em trabalho de caráter voluntário foi a pequena empresa. Nas empresas com um a 10 empregados, que representam a metade do universo pesquisado, a participação social cresceu 15% no Sudeste e 29% no Nordeste.
Anna Maria Peliano explicou que essa nova pesquisa não é perfeitamente comparável com a divulgada em 2000. Naquela época, a pesquisa foi feita em uma única etapa e em todo o País. Agora, o IPEA está realizando o trabalho pela segunda vez, só que em duas etapas e apenas nas regiões Sudeste e Nordeste, que concentram 70% das empresas do País. Na segunda etapa, que já está em andamento, mas que só será divulgada no ano que vem, as empresas contactadas por telefone responderão um questionário bastante abrangente, com perguntas sobre quais são as ações realizadas e a quem elas beneficiam, bem como a dimensão do gasto e a participação dos funcionários.
Pelos dados da pesquisa em relação à região Sudeste, Minas Gerais continua liderando as atividades sociais. Em 2003, 81% das empresas mineiras declararam ter realizado, voluntariamente, alguma atividade social. No Nordeste, a Bahia permanece à frente com 76%, mas o crescimento expressivo se deu no Ceará, onde a participação das empresas no atendimento a comunidades carentes saltou de 45% na pesquisa anterior para 74% na primeira etapa da nova pesquisa. Outro destaque do Nordeste é a construção civil. Pelas informações do setor, a ação social passou a ser desenvolvida por 75% das empresas ante 31% anteriormente.
De acordo com Anna Maria Peliano pouco mais de 1/4 das empresas não desenvolve nenhuma atividade e, dessas, cerca de 10% declararam que não têm intenção de fazer nada nessa área. O principal motivo apontado por essas empresas para não investir no social foi a falta de dinheiro e a ausência de incentivo governamental. A coordenadora da pesquisa explicou que o conceito de ação social empregado na pesquisa foi, deliberadamente, amplo. O IPEA considera como ação social qualquer atividade de caráter voluntário nas áreas de assistência social, alimentação, saúde e educação para o atendimento de comunidades carentes.
Segundo a coordenadora-geral da pesquisa, Anna Maria Peliano, nessa primeira etapa o trabalho foi feito por telefone e é mais quantitativo. Foram consultadas 420 mil empresas privadas com um ou mais empregados no Sudeste e 82 mil no Nordeste. No mapeamento feito, foi constatada a elevação da participação do setor agrícola nas ações sociais, tanto no Sudeste quanto no Nordeste. De uma maneira geral, quem mais investiu em trabalho de caráter voluntário foi a pequena empresa. Nas empresas com um a 10 empregados, que representam a metade do universo pesquisado, a participação social cresceu 15% no Sudeste e 29% no Nordeste.
Anna Maria Peliano explicou que essa nova pesquisa não é perfeitamente comparável com a divulgada em 2000. Naquela época, a pesquisa foi feita em uma única etapa e em todo o País. Agora, o IPEA está realizando o trabalho pela segunda vez, só que em duas etapas e apenas nas regiões Sudeste e Nordeste, que concentram 70% das empresas do País. Na segunda etapa, que já está em andamento, mas que só será divulgada no ano que vem, as empresas contactadas por telefone responderão um questionário bastante abrangente, com perguntas sobre quais são as ações realizadas e a quem elas beneficiam, bem como a dimensão do gasto e a participação dos funcionários.
Pelos dados da pesquisa em relação à região Sudeste, Minas Gerais continua liderando as atividades sociais. Em 2003, 81% das empresas mineiras declararam ter realizado, voluntariamente, alguma atividade social. No Nordeste, a Bahia permanece à frente com 76%, mas o crescimento expressivo se deu no Ceará, onde a participação das empresas no atendimento a comunidades carentes saltou de 45% na pesquisa anterior para 74% na primeira etapa da nova pesquisa. Outro destaque do Nordeste é a construção civil. Pelas informações do setor, a ação social passou a ser desenvolvida por 75% das empresas ante 31% anteriormente.
De acordo com Anna Maria Peliano pouco mais de 1/4 das empresas não desenvolve nenhuma atividade e, dessas, cerca de 10% declararam que não têm intenção de fazer nada nessa área. O principal motivo apontado por essas empresas para não investir no social foi a falta de dinheiro e a ausência de incentivo governamental. A coordenadora da pesquisa explicou que o conceito de ação social empregado na pesquisa foi, deliberadamente, amplo. O IPEA considera como ação social qualquer atividade de caráter voluntário nas áreas de assistência social, alimentação, saúde e educação para o atendimento de comunidades carentes.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/365917/visualizar/
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