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Projeto vai combater lavagem de dinheiro através de loterias
O apostador das loterias de números administradas pela Caixa Econômica Federal (CEF), como Mega Sena, Quina, Lotofácil e Lotomania, serão obrigados, ao preencherem os prognósticos, a informarem o número do seu respectivo CPF. É o que determina projeto de lei de autoria do senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), que já se encontra na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aguardando votação.
O projeto (PLS 322/04) tem por meta, conforme informou Sérgio Zambiasi, impedir que as loterias oficiais sejam utilizadas pelo crime organizado para lavagem de dinheiro, principalmente o proveniente do chamado 'caixa dois' de empresas ou de atividades ilícitas. Se aprovado, o projeto segue para análise da Câmara dos Deputados, caso não haja pedido para ser examinado pelo Plenário do Senado.
O senador explicou que o esquema funciona da seguinte maneira: o ganhador é abordado pelo próprio dono da lotérica ou por um de seus integrantes que lhe propõe a compra do bilhete por um valor maior que o do prêmio, "transformando assim o dinheiro sujo em dinheiro limpo".
- Há fortes indícios nesse sentido. A própria Caixa selecionou, por intermédio do setor de combate de lavagem de dinheiro, os 50 casos mais suspeitos desde 2002 e os encaminhou ao Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. Em junho último, a Polícia Federal abriu cerca de vinte inquéritos em São Paulo para investigar os ganhadores suspeitos - informou Sérgio Zambiasi. Para o senador, a aprovação do projeto será mais um instrumento para combater esse tipo de crime.
O projeto (PLS 322/04) tem por meta, conforme informou Sérgio Zambiasi, impedir que as loterias oficiais sejam utilizadas pelo crime organizado para lavagem de dinheiro, principalmente o proveniente do chamado 'caixa dois' de empresas ou de atividades ilícitas. Se aprovado, o projeto segue para análise da Câmara dos Deputados, caso não haja pedido para ser examinado pelo Plenário do Senado.
O senador explicou que o esquema funciona da seguinte maneira: o ganhador é abordado pelo próprio dono da lotérica ou por um de seus integrantes que lhe propõe a compra do bilhete por um valor maior que o do prêmio, "transformando assim o dinheiro sujo em dinheiro limpo".
- Há fortes indícios nesse sentido. A própria Caixa selecionou, por intermédio do setor de combate de lavagem de dinheiro, os 50 casos mais suspeitos desde 2002 e os encaminhou ao Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. Em junho último, a Polícia Federal abriu cerca de vinte inquéritos em São Paulo para investigar os ganhadores suspeitos - informou Sérgio Zambiasi. Para o senador, a aprovação do projeto será mais um instrumento para combater esse tipo de crime.
Fonte:
FolhaPress
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366110/visualizar/
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