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MST amplia invasão em fazenda no Pontal do Paranapanema
Sorocaba - O Movimento dos Sem-Terra (MST) ampliou a ocupação da fazenda São Domingos, em Sandovalina, no Pontal do Paranapanema, invadida por 500 militantes na madrugada de sábado. Hoje, segundo o movimento, chegava a 750 o número de acampados na área, incluindo mulheres e crianças. De acordo com o coordenador estadual Paulo Albuquerque, a entrada maciça dos sem-terra na fazenda faz parte de uma estratégia para evitar uma reação dos donos da propriedade.
Segundo o líder, a São Domingos foi cenário da ação mais violenta de jagunços contra os sem-terra no Pontal. Há oito anos, 11 militantes foram feridos a tiros durante uma invasão. Na ocupação mais recente, no final de julho deste ano, foram disparados tiros contra os sem-terra, mas ninguém foi atingido. Segundo o líder, os 2 mil hectares são de terras devolutas. "O Estado obteve ganho de causa em segunda instância e já deveria ter assumido a posse da área para transformar em assentamento." Albuquerque desmentiu informação divulgada pela União Democrática Ruralista (UDR) de que estaria prevista uma nova escalada de invasões na região, ainda este ano, tendo como alvo outras 20 fazendas. "A luta vai continuar, mas não tem nada programado."
O advogado da fazenda, Coraldino Vendramini, deve entrar amanhã com pedido de reintegração de posse no Fórum de Pirapozinho, sede da Comarca. Ele disse que a ação movida pelo Estado visando o reconhecimento como terra devoluta não teve, ainda, julgamento final. Essa foi a 13.ª invasão na propriedade segundo Vendramini, e os proprietários jamais foram indenizados pelos estragos. As terras estão arrendadas e eram preparadas para o plantio de soja. "Os arrendatários vão arcar com o prejuízo mais uma vez."
Segundo o líder, a São Domingos foi cenário da ação mais violenta de jagunços contra os sem-terra no Pontal. Há oito anos, 11 militantes foram feridos a tiros durante uma invasão. Na ocupação mais recente, no final de julho deste ano, foram disparados tiros contra os sem-terra, mas ninguém foi atingido. Segundo o líder, os 2 mil hectares são de terras devolutas. "O Estado obteve ganho de causa em segunda instância e já deveria ter assumido a posse da área para transformar em assentamento." Albuquerque desmentiu informação divulgada pela União Democrática Ruralista (UDR) de que estaria prevista uma nova escalada de invasões na região, ainda este ano, tendo como alvo outras 20 fazendas. "A luta vai continuar, mas não tem nada programado."
O advogado da fazenda, Coraldino Vendramini, deve entrar amanhã com pedido de reintegração de posse no Fórum de Pirapozinho, sede da Comarca. Ele disse que a ação movida pelo Estado visando o reconhecimento como terra devoluta não teve, ainda, julgamento final. Essa foi a 13.ª invasão na propriedade segundo Vendramini, e os proprietários jamais foram indenizados pelos estragos. As terras estão arrendadas e eram preparadas para o plantio de soja. "Os arrendatários vão arcar com o prejuízo mais uma vez."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366141/visualizar/
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