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Algumas já pensam até em instalar circuito interno de vídeo
Os altos índices de violência em Cuiabá e Várzea Grande estão provocando mudanças de hábitos até mesmo nas igrejas, locais onde a paz e a tranqüilidade, em tese, deveriam prevalecer. Depois de muitos assaltos e arrombamentos, algumas delas planejam instalar sistema de vigilância por câmeras, enquanto outras já se tornaram verdadeiras fortalezas com muros altos, grades, sistemas de alarmes e interfones.
A igreja São Benedito é um dos maiores exemplos do que vem acontecendo nos templos religiosos. O assalto desta semana, no qual saiu ferido o padre Roque Follmann, de 47 anos, foi somente um dos muitos roubos ocorridos lá.
Ano passado, recordou o padre Roque, rapazes assaltaram um funcionário que chegava do banco com R$ 3 mil para pagar operários e arrombaram a secretaria, de onde levaram um computador. Sem falar na descoberta de que um ex-presidiário planejava assaltar a igreja.
A Divino Espírito Santo, do CPA II, está toda cercada por grades e tem sistema eletrônico de alarme no prédio antigo e na casa paroquial. Esses recursos, entretanto, não impediram o assalto ocorrido há quatro meses, quando a funcionária da secretaria paroquial, Elizabeth Camargo, foi rendida por um rapaz armado de faca.
No salão principal, onde acontecem as celebrações religiosas, a paróquia planeja instalar câmeras de vídeo para vigiar especialmente os locais onde ficam as imagens e o sacrário. A secretária da paróquia, Rose Siqueira, conta que recentemente ladrões destruíram o santuário e a sacristia à procura de dinheiro e objetos de valor. “Acho que eles pensam que aqui tem ouro”, observa.
Nas igrejas Mãe dos Homens e da Boa Morte, ambas situadas na área central, mesmo na hora da missa ou da abertura para limpeza, acontecem furtos. “Já roubaram até a bacia de batismo”, reclama Silbene Monteiro, que há 10 anos é secretaria do escritório paroquial das duas igrejas.
Silbene perdeu as contas do número de furtos e roubos ocorridos nos dois templos, na secretaria, na creche e casa Frei Quirino, instituições ligadas às mesmas igrejas. Mas ela se recorda de dois assaltos a mão armada e do último arrombamento na casa Frei Quirino, em outubro deste ano, de onde bandidos levaram panelas, espetos para churrasco utilizados numa festa beneficente e até o motor de um velho refrigerador.
A saída, lamenta a secretária, foi elevar o muro, pôr grades e instalar alarmes em todos esses locais. Mas os criminosos burlam todos os recursos. Num dos assaltos, conta Silbene, o bandido se passou por um pai que queria marcar o batizado do filho e conseguiu entrar na secretaria da igreja.
Mas antes de agir, o criminoso esteve duas vezes no local pedindo informações sobre batismo. No dia do roubo, como já era conhecido, foi atendido pela secretária Silbene depois de chamá-la pelo nome. Dias depois, o mesmo sujeito, um ex-presidiário, foi preso armado com um revólver de brinquedo rondando a igreja São Benedito.
A igreja São Benedito é um dos maiores exemplos do que vem acontecendo nos templos religiosos. O assalto desta semana, no qual saiu ferido o padre Roque Follmann, de 47 anos, foi somente um dos muitos roubos ocorridos lá.
Ano passado, recordou o padre Roque, rapazes assaltaram um funcionário que chegava do banco com R$ 3 mil para pagar operários e arrombaram a secretaria, de onde levaram um computador. Sem falar na descoberta de que um ex-presidiário planejava assaltar a igreja.
A Divino Espírito Santo, do CPA II, está toda cercada por grades e tem sistema eletrônico de alarme no prédio antigo e na casa paroquial. Esses recursos, entretanto, não impediram o assalto ocorrido há quatro meses, quando a funcionária da secretaria paroquial, Elizabeth Camargo, foi rendida por um rapaz armado de faca.
No salão principal, onde acontecem as celebrações religiosas, a paróquia planeja instalar câmeras de vídeo para vigiar especialmente os locais onde ficam as imagens e o sacrário. A secretária da paróquia, Rose Siqueira, conta que recentemente ladrões destruíram o santuário e a sacristia à procura de dinheiro e objetos de valor. “Acho que eles pensam que aqui tem ouro”, observa.
Nas igrejas Mãe dos Homens e da Boa Morte, ambas situadas na área central, mesmo na hora da missa ou da abertura para limpeza, acontecem furtos. “Já roubaram até a bacia de batismo”, reclama Silbene Monteiro, que há 10 anos é secretaria do escritório paroquial das duas igrejas.
Silbene perdeu as contas do número de furtos e roubos ocorridos nos dois templos, na secretaria, na creche e casa Frei Quirino, instituições ligadas às mesmas igrejas. Mas ela se recorda de dois assaltos a mão armada e do último arrombamento na casa Frei Quirino, em outubro deste ano, de onde bandidos levaram panelas, espetos para churrasco utilizados numa festa beneficente e até o motor de um velho refrigerador.
A saída, lamenta a secretária, foi elevar o muro, pôr grades e instalar alarmes em todos esses locais. Mas os criminosos burlam todos os recursos. Num dos assaltos, conta Silbene, o bandido se passou por um pai que queria marcar o batizado do filho e conseguiu entrar na secretaria da igreja.
Mas antes de agir, o criminoso esteve duas vezes no local pedindo informações sobre batismo. No dia do roubo, como já era conhecido, foi atendido pela secretária Silbene depois de chamá-la pelo nome. Dias depois, o mesmo sujeito, um ex-presidiário, foi preso armado com um revólver de brinquedo rondando a igreja São Benedito.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366177/visualizar/
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