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Punição é uma noite no chiqueiro
De carona, o trabalhador S.J.A embarcou com um colega para Cuiabá, disposto a denunciar a situação na fazenda. Chegaram à Capital com R$ 70 no bolso, dinheiro adquirido com a venda de uma corrente de ouro usada por um deles. Estão hospedados na Comissão Pastoral da Terra (CPT) e já participaram de duas mesas redondas na Delegacia Regional do Trabalho, diante de representantes do produtor rural. "Eles (advogados do fazendeiro) disseram que queriam pagar umas 60 diárias para o meu colega, mas ele recusou porque quer que todos os outros recebam", conta S.. Segundo ele, o acerto com cada um dos 26 trabalhadores que ainda estão no local daria R$ 4,6 mil.
Os advogados, no entanto, recusaram-se a pagar e o caso deve seguir para a Justiça trabalhista. Os que continuaram na fazenda pagaram pela ousadia dos dois trabalhadores em denunciar. A CPT recebeu informações que os trabalhadores foram colocados no chiqueiro, junto aos porcos, por uma noite toda. "Queriam obrigá-los a comer lavagem, cheio de insetos", atesta um relatório da comissão. Até agora, mesmo com as denúncias, não foi feita qualquer fiscalização na fazenda. Os advogados do fazendeiro dizem que S.J.A sequer trabalhou no local e não teria nada a acertar.(DP)
Os advogados, no entanto, recusaram-se a pagar e o caso deve seguir para a Justiça trabalhista. Os que continuaram na fazenda pagaram pela ousadia dos dois trabalhadores em denunciar. A CPT recebeu informações que os trabalhadores foram colocados no chiqueiro, junto aos porcos, por uma noite toda. "Queriam obrigá-los a comer lavagem, cheio de insetos", atesta um relatório da comissão. Até agora, mesmo com as denúncias, não foi feita qualquer fiscalização na fazenda. Os advogados do fazendeiro dizem que S.J.A sequer trabalhou no local e não teria nada a acertar.(DP)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366189/visualizar/
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