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Campanha dirigida às pessoas de pele clara
Nos últimos anos, as campanhas de prevenção ao câncer de pele dirigiram seus alertas principalmente para pessoas com pele e cabelos claros ou com sardas. Com isso, a maioria dos negros passou a acreditar que é naturalmente protegida da doença.
A pele negra, no entanto, não é imune ao câncer, apesar de resistir mais tempo à exposição ao sol por ter maior quantidade de melanina (pigmento escuro da pele), segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Não existe ainda no país uma pesquisa ampla com corte racial sobre casos de câncer e o comportamento da população negra em relação ao sol, mas a entidade levantou que 78,7% dos negros não usam nenhum tipo de protetor solar por achar desnecessário.
O dado foi obtido durante a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de 2003, quando foi feita uma pesquisa com 2.591 pessoas. Na ocasião, foi detectado câncer de pele (1,6%) em 44 pessoas negras.
De acordo com o presidente da sociedade, Márcio Rutowitsch, essa é uma questão que preocupa os médicos, pois significa que uma parcela da população está totalmente desprotegida.
´É menos comum, mas negros também podem desenvolver um câncer de pele. Por isso, devem usar fator de proteção 15 na praia ou diariamente no caso de quem fica muito exposto à luz solar´, afirma. ´A pele negra também sofre queimaduras, fica vermelha, apesar de não ser visível´, completa.
As palmas das mãos e dos pés, regiões em que a pele é mais clara, são as áreas mais suscetíveis.
De acordo com Rutowitsch, o melanoma, tipo de câncer mais agressivo, aparece principalmente nessas regiões. Ele é identificado por manchas escuras.
´O tratamento é sempre cirúrgico e o ideal é que se detecte ainda no início. Mas é importante tomar cuidado para diferenciá-lo das manchas raciais ou de pintas que normalmente os negros têm nas unhas, palmas e plantas´, diz o dermatologista Hamilton Ometto Stolf, da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
De acordo com o chefe da Dermatologia do Inca (Instituto Nacional de Câncer), Carlos Eduardo dos Santos, o uso de filtro solar por negros também evita o envelhecimento precoce. ´O sol é o maior fator de risco.´
O tipos de câncer de pele com maior incidência no país são os não-melanomas, como o carcinoma basocelular, que representa 70% dos casos, e o carcinoma epidermóide, 25%. O mais comum, no entanto, é o menos agressivo. O melanoma é detectado em 4% dos pacientes apenas.
Não existe ainda no país uma pesquisa ampla com corte racial sobre casos de câncer e o comportamento da população negra em relação ao sol, mas a entidade levantou que 78,7% dos negros não usam nenhum tipo de protetor solar por achar desnecessário.
O dado foi obtido durante a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de 2003, quando foi feita uma pesquisa com 2.591 pessoas. Na ocasião, foi detectado câncer de pele (1,6%) em 44 pessoas negras.
De acordo com o presidente da sociedade, Márcio Rutowitsch, essa é uma questão que preocupa os médicos, pois significa que uma parcela da população está totalmente desprotegida.
´É menos comum, mas negros também podem desenvolver um câncer de pele. Por isso, devem usar fator de proteção 15 na praia ou diariamente no caso de quem fica muito exposto à luz solar´, afirma. ´A pele negra também sofre queimaduras, fica vermelha, apesar de não ser visível´, completa.
As palmas das mãos e dos pés, regiões em que a pele é mais clara, são as áreas mais suscetíveis.
De acordo com Rutowitsch, o melanoma, tipo de câncer mais agressivo, aparece principalmente nessas regiões. Ele é identificado por manchas escuras.
´O tratamento é sempre cirúrgico e o ideal é que se detecte ainda no início. Mas é importante tomar cuidado para diferenciá-lo das manchas raciais ou de pintas que normalmente os negros têm nas unhas, palmas e plantas´, diz o dermatologista Hamilton Ometto Stolf, da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
De acordo com o chefe da Dermatologia do Inca (Instituto Nacional de Câncer), Carlos Eduardo dos Santos, o uso de filtro solar por negros também evita o envelhecimento precoce. ´O sol é o maior fator de risco.´
O tipos de câncer de pele com maior incidência no país são os não-melanomas, como o carcinoma basocelular, que representa 70% dos casos, e o carcinoma epidermóide, 25%. O mais comum, no entanto, é o menos agressivo. O melanoma é detectado em 4% dos pacientes apenas.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366208/visualizar/
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