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População cuiabana pode estar comendo carne contaminada
A população de Cuiabá e cidades próximas do Distrito de Mimoso, localizado a 100 km de Cuiabá, podem estar consumindo carne suína contaminada. Isso porque, dezenas, ou até mesmo centenas, desses animais são criados soltos na região e estão causando problemas sanitários e econômicos para boa parte dos moradores, e ambientais, já que estão destruindo e contaminando uma área do Pantanal mato-grossense.
Os suínos criados de maneira extensiva acabam entrando no mato, destruindo a vegetação nativa, poluindo corixos e veios d’água, além de se alimentarem de carniça e atacarem filhotes de outros animais como vacas e éguas e até outros mortos por raiva animal. A reportagem da Folha do Estado esteve no Distrito e presenciou a ação dos porcos em Mimoso.
Parte da comunidade já se sensibilizou com o problema. Deixou de criar o animal ou o mantém em cercados, mas o restante, principalmente os mais antigos, não aceitam o problema e afirmam que a criação solta no mato é tradição e isso não mudará.
Com isso, os problemas cada vez mais se acumulam. Até a Justiça ainda não conseguiu achar uma solução para o dilema, que acarreta em inimizades dentro da própria comunidade e entre parentes. Muitos moradores preferem não falar sobre a criação irregular dos porcos com medo de represálias. Pessoas que lutam para a melhoria do povoado já chegaram a ser ameaçados de morte.
O caso está tramitando na Promotoria Estadual do Meio Ambiente, coordenada pelo promotor Gerson Pereira. Ele informou que já foram elaborados laudos sobre a situação de Mimoso por técnicos da Ministério Público e Indea. Também pediu ajuda à para a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), mas não obteve resposta.
De acordo com o promotor, técnicos constataram que a criação irregular de porcos está ocasionando poluição e danos ao meio ambiente, sem falar na questão da transmissão de doenças. "Não se sabe qual é qualidade da carne dos porcos criados soltos, que podem estar contaminados com várias doenças, já que não há um controle sobre o que ele ingere. Além disso, a maioria dos criadores de porcos, principalmente os que possuem maior quantidade, não mora em Mimoso, deixando apenas os empregados para tomarem conta dos animais", ressaltou.
Na avaliação do promotor, a prática da criação extensiva de porcos é antiga, mas precisa ser mudada. Por isso, solicitou o apoio do Indea para orientar a população quanto à melhor maneira de criar os suínos, mas não conseguiu.
"Quando terminarmos o inquérito teremos que tomar as providências necessárias, caso o inquérito não seja arquivado", alertou o promotor, dizendo ainda que o inquérito deve ser concluído até março do próximo ano.
Os suínos criados de maneira extensiva acabam entrando no mato, destruindo a vegetação nativa, poluindo corixos e veios d’água, além de se alimentarem de carniça e atacarem filhotes de outros animais como vacas e éguas e até outros mortos por raiva animal. A reportagem da Folha do Estado esteve no Distrito e presenciou a ação dos porcos em Mimoso.
Parte da comunidade já se sensibilizou com o problema. Deixou de criar o animal ou o mantém em cercados, mas o restante, principalmente os mais antigos, não aceitam o problema e afirmam que a criação solta no mato é tradição e isso não mudará.
Com isso, os problemas cada vez mais se acumulam. Até a Justiça ainda não conseguiu achar uma solução para o dilema, que acarreta em inimizades dentro da própria comunidade e entre parentes. Muitos moradores preferem não falar sobre a criação irregular dos porcos com medo de represálias. Pessoas que lutam para a melhoria do povoado já chegaram a ser ameaçados de morte.
O caso está tramitando na Promotoria Estadual do Meio Ambiente, coordenada pelo promotor Gerson Pereira. Ele informou que já foram elaborados laudos sobre a situação de Mimoso por técnicos da Ministério Público e Indea. Também pediu ajuda à para a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), mas não obteve resposta.
De acordo com o promotor, técnicos constataram que a criação irregular de porcos está ocasionando poluição e danos ao meio ambiente, sem falar na questão da transmissão de doenças. "Não se sabe qual é qualidade da carne dos porcos criados soltos, que podem estar contaminados com várias doenças, já que não há um controle sobre o que ele ingere. Além disso, a maioria dos criadores de porcos, principalmente os que possuem maior quantidade, não mora em Mimoso, deixando apenas os empregados para tomarem conta dos animais", ressaltou.
Na avaliação do promotor, a prática da criação extensiva de porcos é antiga, mas precisa ser mudada. Por isso, solicitou o apoio do Indea para orientar a população quanto à melhor maneira de criar os suínos, mas não conseguiu.
"Quando terminarmos o inquérito teremos que tomar as providências necessárias, caso o inquérito não seja arquivado", alertou o promotor, dizendo ainda que o inquérito deve ser concluído até março do próximo ano.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366223/visualizar/
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