Comércio poderá abrir no dia 8 em Cuiabá

O feriado da próxima quarta-feira, 8, dia da padroeira da Capital, Nossa Senhora da Conceição, foi declarado ponto facultativo, anteontem, pela Câmara Municipal de Cuiabá, que aprovou a o projeto de Lei encaminhado em regime de urgência pelo o prefeito Roberto França, que sancionou a Lei n.º 4.672, transformando a data em ponto facultativo para o comércio cuiabano. Sendo assim, os empresários lojistas estão livre para abrir as portas e funcionar normalmente.

Para o presidente da Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso (Fecomércio), Pedro Nadaf, a medida é recebida de forma muito positiva. "Colocamos fim a uma seqüência de feriados que atrapalham o ritmo das vendas, principalmente durante as festas de final de ano", avalia.

De acordo com Nadaf a sensibilização dos órgãos competentes teve papel fundamental na preocupação de caráter produtivo. "No último mês somaram-se três feriados, que prejudicou o faturamento do comércio local e de funcionários comissionados, gerando perda na receita de 20%, no mínimo", contabiliza.

Ele acrescenta ainda que, o Brasil comparado com o resto do mundo, é o país com mais feriados. "A média mundial de feriados é de cinco a sete por ano, ou seja, o Brasil tem o dobro. Neste mês, por conta da proximidade das festas de fim de ano, neste feriado a perda seria de 5 a 8%".

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL) também comemorou a decisão da Câmara. De acordo com o presidente da CDL, Roberto Carvalho de Almeida, a medida contemplou a solicitação da classe lojista, que no dia 1º encaminhou uma carta ao prefeito com esta solicitação. "Conforme o documento encaminhado ao Executivo, em virtude dos feriados ocorridos em novembro, as vendas do comércio haviam sofrido queda. Cada dia com feriado representa uma queda de 5% no faturamento mensal, e se o mesmo 'cair' no meio da semana, esta queda se acentua ainda mais", argumenta.

Assinaram o documento a Fecomércio, a Associação Comercial de Cuiabá (ACC) e o Sindicato Intermunicipal de Tecidos, Confecções e Armarinhos (Sinteca).

"Dezembro é o mês mais importante para o comércio, não podemos deixar de abrir as portas mais uma vez no meio da semana. Ainda mais no mês do Natal, quando os lojistas acabam tirando prejuízos de outros meses", reitera Carvalho.

Carvalho concorda com a análise do presidente da Fecomércio. "Quem perde com a paralisação em virtude das interrupções dos feriados não é apenas o lojista, mas também o comerciário que precisa das comissões de vendas para melhorar seu faturamento mensal".