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Lojas estão em horário especial
Uma das épocas mais esperadas do ano chegou. Os cuiabanos podem aproveitar o início da noite, quando o calor dá uma trégua, para adiantar as compras do final de ano. Desde o último dia 1º, as lojas localizadas no Centro da Capital estão trabalhando com horário estendido, fechando as portas somente às 20h.
Entre os dias 15 e 23, o funcionamento será até às 23h, e entre os dias 26 e 30, retorna para até às 20h, normalizando a partir do dia 2 de janeiro de 2005, segundo sugestão da Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso (Fecomércio).
Por enquanto, os consumidores que estão passando pelas ruas e avenidas centrais, vão em busca de novidades, condições de pagamento e promoções. As vendas deverão ser concretizadas, após o dia 20, com a quitação do 13º salário.
Segundo o presidente da entidade, Pedro Nadaf, a expectativa é de que o crescimento nas vendas no Estado, em função do Natal, seja de cerca de 6% acima do ano passado. "Mesmo com sinal de desaquecimento do mercado, observado há três meses, quando a aceleração do ritmo das vendas passou a cair, ainda podemos projetar para o Estado um aumento nesta época, a mais importante do ano", explica.
Nadaf destaca que com este percentual positivo, o comércio fechará o ano no azul, ao contrário da retração registrada em 2003 e 2002, de 9,3% e 8%, respectivamente.
As perspectivas da Fecomércio são de que neste mês, R$ 600 milhões circulem no Estado, em decorrência do pagamento de salários e 13º, tanto de servidores federais, estaduais e municipais e da iniciativa privada. Mas, Nadaf observa que mesmo com estas cifras, a maior parte deste volume será destinado ao pagamento de contas já contraídas, ou remanescentes do final do ano passado, ou de novas contas feitas a partir do segundo semestre.
"Existem alguns fatores que contribuíram para este desaquecimento dos últimos três meses e vão impactar sobre esse volume de R$ 600 milhões", analisa.
Ele explica que a queda no ritmo das vendas está atrelada a falta de recursos e a baixa no poder aquisitivo da população. "Há um grau de endividamento muito grande, ou seja, o orçamento familiar está comprometido, e isso, impossibilita novas compras. Outro fator é que neste ano, a tomada de crédito, por parte das pessoas físicas, aumentou em mais de 38% em comparação a 2003, ou seja, há um comprometimento das finanças muito maior", enfatiza o presidente da Fecomércio.
Nadaf acrescenta ainda que todos estes fatores são mais agravados em função da alta da taxa de juros básicos da economia, a taxa Selic, que desde setembro vem sendo alterada e hoje está em 17,25%. "A retração já traz preocupação para o mercado em 2005. A medida que a taxa aumenta a captação de recursos fica mais cara, o que por vez, reduz o consumo e gera retração nas vendas", argumenta.
SEGURANÇA - O sub-comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, Hélder Sempio, explica que o efetivo de rua da polícia estará reforçado a partir do dia 10, quando cerca de 120 policiais estarão fazendo patrulhamento a pé, de moto, de bicicleta e de carro. "Estou aguardando a resposta de outros batalhões para confirmar se serão 100 ou 120 policiais, mas desde já, a segurança nas áreas centrais está reforçada com a presença de 65 homens e mulheres", explica.
O sub-comandante conta ainda que o patrulhamento será realizado até que as ruas estejam sem movimento. "Já estamos ficando até às 23h, mas certamente haverá necessidade de estender até por volta das 23h30, para garantir a segurança tanto de lojistas como de consumidores".
Entre os dias 15 e 23, o funcionamento será até às 23h, e entre os dias 26 e 30, retorna para até às 20h, normalizando a partir do dia 2 de janeiro de 2005, segundo sugestão da Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso (Fecomércio).
Por enquanto, os consumidores que estão passando pelas ruas e avenidas centrais, vão em busca de novidades, condições de pagamento e promoções. As vendas deverão ser concretizadas, após o dia 20, com a quitação do 13º salário.
Segundo o presidente da entidade, Pedro Nadaf, a expectativa é de que o crescimento nas vendas no Estado, em função do Natal, seja de cerca de 6% acima do ano passado. "Mesmo com sinal de desaquecimento do mercado, observado há três meses, quando a aceleração do ritmo das vendas passou a cair, ainda podemos projetar para o Estado um aumento nesta época, a mais importante do ano", explica.
Nadaf destaca que com este percentual positivo, o comércio fechará o ano no azul, ao contrário da retração registrada em 2003 e 2002, de 9,3% e 8%, respectivamente.
As perspectivas da Fecomércio são de que neste mês, R$ 600 milhões circulem no Estado, em decorrência do pagamento de salários e 13º, tanto de servidores federais, estaduais e municipais e da iniciativa privada. Mas, Nadaf observa que mesmo com estas cifras, a maior parte deste volume será destinado ao pagamento de contas já contraídas, ou remanescentes do final do ano passado, ou de novas contas feitas a partir do segundo semestre.
"Existem alguns fatores que contribuíram para este desaquecimento dos últimos três meses e vão impactar sobre esse volume de R$ 600 milhões", analisa.
Ele explica que a queda no ritmo das vendas está atrelada a falta de recursos e a baixa no poder aquisitivo da população. "Há um grau de endividamento muito grande, ou seja, o orçamento familiar está comprometido, e isso, impossibilita novas compras. Outro fator é que neste ano, a tomada de crédito, por parte das pessoas físicas, aumentou em mais de 38% em comparação a 2003, ou seja, há um comprometimento das finanças muito maior", enfatiza o presidente da Fecomércio.
Nadaf acrescenta ainda que todos estes fatores são mais agravados em função da alta da taxa de juros básicos da economia, a taxa Selic, que desde setembro vem sendo alterada e hoje está em 17,25%. "A retração já traz preocupação para o mercado em 2005. A medida que a taxa aumenta a captação de recursos fica mais cara, o que por vez, reduz o consumo e gera retração nas vendas", argumenta.
SEGURANÇA - O sub-comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, Hélder Sempio, explica que o efetivo de rua da polícia estará reforçado a partir do dia 10, quando cerca de 120 policiais estarão fazendo patrulhamento a pé, de moto, de bicicleta e de carro. "Estou aguardando a resposta de outros batalhões para confirmar se serão 100 ou 120 policiais, mas desde já, a segurança nas áreas centrais está reforçada com a presença de 65 homens e mulheres", explica.
O sub-comandante conta ainda que o patrulhamento será realizado até que as ruas estejam sem movimento. "Já estamos ficando até às 23h, mas certamente haverá necessidade de estender até por volta das 23h30, para garantir a segurança tanto de lojistas como de consumidores".
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366270/visualizar/
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