Repórter News - reporternews.com.br
Vício preocupa polícias Civil e Militar
Quando estão no início, o alcoolismo e o uso de drogas ilícitas são problemas silenciosos. Quando vêm à tona, é porque já se manifestam nas formas mais degradantes. Não é diferente dentro das polícias Civil e Militar. “Já vi casos de policiais desaparecerem e depois serem recolhidos na rua como mendigos”, disse ontem o comandante adjunto da Polícia Militar, coronel Jorge Roberto Ferreira da Cruz.
O assunto foi tema de palestras realizadas ontem pelo coronel e pelo corregedor-geral da Polícia Civil, Almerindo Costa, durante o seminário “Sociedade, Drogas e Violência” na UFMT.
Não existem dados confiáveis sobre o vício entre os policiais. O corregedor citou um relatório que lista apenas dez casos desde 2003 - dentro do universo de 1.500 servidores da Polícia Civil. De acordo com ele, os números não refletem a realidade.
Os policiais são encaminhados para o hospital psiquiátrico Adauto Botelho ou para os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Uma opção para os casos graves é a aposentadoria. “Há casos de delegados que nem chegaram a assumir o cargo (por causa do vício)”, disse.
Segundo Almerindo, a investigação social feita antes de cada servidor assumir um cargo dificilmente consegue detectar vícios. Uma portaria publicada recentemente pela própria instituição formou um grupo de trabalho. Três servidores irão elaborar um diagnóstico sobre os policiais afastados por uso de drogas.
As diretrizes para o tratamento adequado já foram estabelecidas: oferecer apoio psicológico, fortalecer vínculos positivos com a instituição, promover políticas de assistência e trabalhar valores humanos.
Na Polícia Militar, cerca de 100 policiais estão afastados por alcoolismo. O levantamento e o tratamento mais específico começaram a ser feitos apenas em outubro, depois da inauguração do Ambulatório da PM. Uma assistente social e uma psicóloga atendem os casos, encaminhados pelos superiores ou voluntários.
Segundo a psicóloga Vaneska de Oliveira, que trabalha no ambulatório, aos poucos os policiais estão tendo a iniciativa de procurar ajuda. Além do CAPS e do Adauto Botelho, uma alternativa é que o policial participe de reuniões nos Alcóolicos Anônimos (A.A.). “Por ter um trabalho estressante, o policial usa a droga como válvula de escape”, explicou.
Para a assistente social da PM, Cleucema Ferreira Costa, há também outros fatores. “Às vezes o policial é predisposto e acaba tendo mais proximidade e mais facilidade de acesso”, opinou.
O assunto foi tema de palestras realizadas ontem pelo coronel e pelo corregedor-geral da Polícia Civil, Almerindo Costa, durante o seminário “Sociedade, Drogas e Violência” na UFMT.
Não existem dados confiáveis sobre o vício entre os policiais. O corregedor citou um relatório que lista apenas dez casos desde 2003 - dentro do universo de 1.500 servidores da Polícia Civil. De acordo com ele, os números não refletem a realidade.
Os policiais são encaminhados para o hospital psiquiátrico Adauto Botelho ou para os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Uma opção para os casos graves é a aposentadoria. “Há casos de delegados que nem chegaram a assumir o cargo (por causa do vício)”, disse.
Segundo Almerindo, a investigação social feita antes de cada servidor assumir um cargo dificilmente consegue detectar vícios. Uma portaria publicada recentemente pela própria instituição formou um grupo de trabalho. Três servidores irão elaborar um diagnóstico sobre os policiais afastados por uso de drogas.
As diretrizes para o tratamento adequado já foram estabelecidas: oferecer apoio psicológico, fortalecer vínculos positivos com a instituição, promover políticas de assistência e trabalhar valores humanos.
Na Polícia Militar, cerca de 100 policiais estão afastados por alcoolismo. O levantamento e o tratamento mais específico começaram a ser feitos apenas em outubro, depois da inauguração do Ambulatório da PM. Uma assistente social e uma psicóloga atendem os casos, encaminhados pelos superiores ou voluntários.
Segundo a psicóloga Vaneska de Oliveira, que trabalha no ambulatório, aos poucos os policiais estão tendo a iniciativa de procurar ajuda. Além do CAPS e do Adauto Botelho, uma alternativa é que o policial participe de reuniões nos Alcóolicos Anônimos (A.A.). “Por ter um trabalho estressante, o policial usa a droga como válvula de escape”, explicou.
Para a assistente social da PM, Cleucema Ferreira Costa, há também outros fatores. “Às vezes o policial é predisposto e acaba tendo mais proximidade e mais facilidade de acesso”, opinou.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366280/visualizar/
Comentários