Subiu para 48 o número de mortos pelo terremoto de magnitude 7,2 na escala Richter que sacudiu a Guatemala nesta quarta-feira, segundo o último boletim oficial divulgado pelo presidente do país, Otto Pérez Molina.
Em entrevista coletiva, o líder disse que 39 pessoas morreram no departamento de San Marcos, o mais afetado pelo sismo; outras oito em Quetzaltengo e uma em Sololá, os três territórios no oeste e noroeste do país.
Pérez Molina indicou que pelo menos 23 pessoas permanecem desaparecidas, outras 155 sofreram ferimentos e mais de 17 mil estão desabrigadas como consequência do terremoto.
O governante decretou nesta quarta-feira três dias de luto nacional pelas vítimas e pediu à população que retome nesta quinta-feira suas atividades normais, embora tenha esclarecido que está mantido o estado de "alerta vermelho" em nível nacional.
As autoridades de Defesa Civil e as equipes de socorro suspenderam na noite desta quarta os trabalhos de resgate e os reiniciarão na manhã desta quinta.
O movimento telúrico, o mais forte ocorrido no país centro-americano desde o terremoto que em 1976 matou mais de 25 mil pessoas, teve uma intensidade 5 na escala de Mercalli, que vai de 1 a 12.
O terremoto também foi sentido com força em El Salvador e em regiões do sudeste do México.
Comentários