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Encontro mundial discute turismo sexual na Bahia
Em meio a uma festa que reuniu 187 meninas e meninos de organizações populares, mais as orquestras Filarmônica e de Berimbau da Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu hoje, no Teatro Castro Alves, o Fórum Mundial de Turismo. Lula chegou às 10 horas (horário local, uma hora a menos do que em Brasília) e embarcou de volta às 13h30, para continuar com a agenda da tarde no Palácio do Planalto.
No encontro, representantes de mais de 30 países discutem, de hoje até domingo (5), a questão da exploração sexual de crianças e adolescentes no setor do turismo.
Segundo o ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, "o jovem é o foco das atenções" para o que ele chamou de "violência endêmica" e que atinge vários países. Ele disse que se trata de um problema "complexo e de difícil enfrentamento" e prometeu "punição exemplar" a todos os envolvidos.
A solenidade de abertura do Fórum Mundial de Turismo, realizada apenas para convidados, dentro do Teatro Castro Alves, foi marcado pela informalidade baiana, que foi destacada, por exemplo, pelo prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy. Ele lembrou o lado "desestressante e tolerante de Salvador.
O governador da Bahia, Paulo Souto, foi mais à frente: "O baiano é de paz e faz do trabalho uma festa, faz da diversão o seu meio de vida". Ele informou que, no carnaval deste ano, a Bahia recebeu 900 mil turistas estrangeiros, que deixaram US$ 150 milhões, fazendo com que Salvador seja a terceira cidade brasileira mais visitada por pessoas vindas do exterior. Souto garantiu que essa atividade baiana, de promoção do Brasil , ajuda a elevar "a auto-estima do baiano e também do brasileiro".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aproveitando a deixa do governador da Bahia, falou em seguida, durante 30 minutos, de improviso, e foi interrompido, diversas vezes, por aplausos. Lula afirmou que a Bahia conseguiu transformar a "baianidade" numa coisa importante para todo o Brasil, que é a auto-estima. Ao tocar no tema turismo, reclamou dos que mostram apenas as coisas ruins que acontecem no oaís e se esquecem das coisas boas.
No discurso, o presidente Lula usou várias vezes de exemplos familiares para explicar melhor o que dizia. Quando, por exemplo, contou que está feliz neste final de ano com a realidade brasileira, ele lembrou que muita gente "torceu para não dar certo" e falou que estes parecem com ex-marido, que não quer a mulher seja feliz com outro.
Bem-humorado, o presidente disse que está que nem a música do Zeca Pagodinho: "Deixa a vida me levar..."
O presidente do Instituto da Hospitalidade, Sérgio Sfoguel, que está organizando o Forum Mundial do Turismo e uma série de encontros até domingo (5), informou que 51 casos concretos do setor, vindos de 27 países, serão apresentados por 123 pessoas. O representante da Organização das Nações Unidas (ONU), Carlos Lopes, leu uma mensagem do secretário-geral, Koffi Anan, lembrando a necessidade de se discutir, neste encontro, "um código de ética internacional para o turismo".
A apresentação de vários tipos de música foi outra marca da solenidade. Começou com a Orquestra Sinfônica da Bahia tocando três músicas de Heitor Villa-Lobos, a começar pelo Trenzinho Caipira. Enquanto preparavam o palco para os discursos, circulou pela platéia, tocando, a Orquestra de Berimbau da Bahia. No final, foi a apoteose por conta desta orquestra e de mais de 180 meninos e meninas de organizações populares. Fizeram uma homenagem aos países que participam do fórum, cantando Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, em diferentes ritmos.
No encontro, representantes de mais de 30 países discutem, de hoje até domingo (5), a questão da exploração sexual de crianças e adolescentes no setor do turismo.
Segundo o ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, "o jovem é o foco das atenções" para o que ele chamou de "violência endêmica" e que atinge vários países. Ele disse que se trata de um problema "complexo e de difícil enfrentamento" e prometeu "punição exemplar" a todos os envolvidos.
A solenidade de abertura do Fórum Mundial de Turismo, realizada apenas para convidados, dentro do Teatro Castro Alves, foi marcado pela informalidade baiana, que foi destacada, por exemplo, pelo prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy. Ele lembrou o lado "desestressante e tolerante de Salvador.
O governador da Bahia, Paulo Souto, foi mais à frente: "O baiano é de paz e faz do trabalho uma festa, faz da diversão o seu meio de vida". Ele informou que, no carnaval deste ano, a Bahia recebeu 900 mil turistas estrangeiros, que deixaram US$ 150 milhões, fazendo com que Salvador seja a terceira cidade brasileira mais visitada por pessoas vindas do exterior. Souto garantiu que essa atividade baiana, de promoção do Brasil , ajuda a elevar "a auto-estima do baiano e também do brasileiro".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aproveitando a deixa do governador da Bahia, falou em seguida, durante 30 minutos, de improviso, e foi interrompido, diversas vezes, por aplausos. Lula afirmou que a Bahia conseguiu transformar a "baianidade" numa coisa importante para todo o Brasil, que é a auto-estima. Ao tocar no tema turismo, reclamou dos que mostram apenas as coisas ruins que acontecem no oaís e se esquecem das coisas boas.
No discurso, o presidente Lula usou várias vezes de exemplos familiares para explicar melhor o que dizia. Quando, por exemplo, contou que está feliz neste final de ano com a realidade brasileira, ele lembrou que muita gente "torceu para não dar certo" e falou que estes parecem com ex-marido, que não quer a mulher seja feliz com outro.
Bem-humorado, o presidente disse que está que nem a música do Zeca Pagodinho: "Deixa a vida me levar..."
O presidente do Instituto da Hospitalidade, Sérgio Sfoguel, que está organizando o Forum Mundial do Turismo e uma série de encontros até domingo (5), informou que 51 casos concretos do setor, vindos de 27 países, serão apresentados por 123 pessoas. O representante da Organização das Nações Unidas (ONU), Carlos Lopes, leu uma mensagem do secretário-geral, Koffi Anan, lembrando a necessidade de se discutir, neste encontro, "um código de ética internacional para o turismo".
A apresentação de vários tipos de música foi outra marca da solenidade. Começou com a Orquestra Sinfônica da Bahia tocando três músicas de Heitor Villa-Lobos, a começar pelo Trenzinho Caipira. Enquanto preparavam o palco para os discursos, circulou pela platéia, tocando, a Orquestra de Berimbau da Bahia. No final, foi a apoteose por conta desta orquestra e de mais de 180 meninos e meninas de organizações populares. Fizeram uma homenagem aos países que participam do fórum, cantando Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, em diferentes ritmos.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366474/visualizar/
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