Laudo não confirma se sinopense morreu por causa da malária falsiparum

A Secretaria de Saúde de Sinop já tem o laudo que apontou a provável causa da morte de um rapaz (22 anos) ocorrida em novembro. Embora o laudo emitido por um clínico geral de Sinop ter confirmado a contaminação da malária tipo falsiparum -mais agressiva e que se não tratada pode levar a morte-, o exame não confirma que a causa da morte seja a doença. “O laudo atestas como ‘causa a esclarecer’”, disse o coordenador de endemias, Valério Gobatto. “Ele tinha contraído a doença que pode ter contribuído para que viesse a óbito já que a própria família confirmou que ele tinha outros problemas de saúde mas dizer que a causa foi a malária não está confirmado”, acrescentou.

O rapaz, que morava no bairro Jardim Primaveras, segundo Gobatto, contraiu a doença numa fazenda onde trabalhava, na região conhecida como Atlântica, cerca de 50 quilômetros de Sinop. Mesmo local onde foram registrados outros 14 casos do mesmo tipo da doença. “Essa pessoa contraíram a doença no mesmo local onde devem ter ido pescar e até mesmo trabalham na região”, esclareceu. Entre os casos está o de um homem que chegou a ser internado, cerca de 10 dias, numa UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) em Cuiabá por causa da doença. Valério assegurou que o paciente já retornou para Sinop e está curado. “Fomos informados que esta pessoa já está trabalhando, voltou a sua vida normal”, garantiu.

Este ano os números assustam de das 2,7 mil lâminas coletas até novembro para verificação da doença 478 foram confirmadas. Só nos meses de outubro e novembro foram coletadas 514 lâminas e 122 foram positivas. 15 delas do tipo falsiparum o restante da vivax.