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Aids avança nos EUA, sobretudo nas minorias
Depois de oito anos de êxito, a luta contra a aids perde terreno nos EUA, especialmente entre as minorias, reflexo de esforços insuficientes na educação e de uma atitude geral menos preocupada com os riscos.
O número de novos casos de aids diminuiu em 50% entre 1993 e 2001, mas aumentou 2% em 2002, de acordo com as últimas estatísticas federais dos Centros de Controle e de Prevenção de Doenças Infecciosas (CDCs), que divulgarão novas cifras na quarta-feira.
As mortes provocadas pela doença, depois de chegarem a 52 mil em 1995, caíram em 26% em 1996 e, depois, mais de 30% até 2001, graças a novas terapias, sofrendo novo aumento em 2002. "É uma tragédia (...) Não há dinheiro público suficiente destinado ao problema nem esforços para a educação para uma prevenção eficaz", lamentou Sherry Kaplan, coordenadora do Center for Positive Connections, um instituição privada de serviços sociais de Miami, na Flórida, estado que apresenta uma das mais altas taxas de novos soropositivos no país.
"Existe uma atitude generalizada de se deixar ficar entre os soropositivos, que se explica pela segurança enganosa que lhes dão as novas terapias", continuou Sherry, de 40 anos, revelando ser ela mesma portadora do vírus HIV desde os 23. "Muitas pessoas contraem o HIV voluntariamente em Miami para ter acesso a importantes ajudas sociais oferecidas pelo Estado", denunciou.
O aumento do uso de Viagra também é um novo fenômeno que explica a propagação do vírus entre as pessoas acima de 55 anos (mais de 17%), acrescentou.
Embora a epidemia de aids atinja a população americana como um todo, as maiores vítimas são as minorias, sobretudo as mulheres negras, de acordo com números dos CDCs. Mais de 50% dos novos casos de Aids nos EUA nos últimos anos correspondem a pessoas negras, das quais 72% são mulheres.
Segundo o professor John Barlett, titular da cátedra de Doenças Infecciosas na Universidade de Medicina John Hopkins, muitas pessoas nem sabem que são portadoras do vírus. Dos 900.000 americanos supostamente contaminados, um terço desconhece sua condição.
"É trágico, já que estas pessoas, que são as que provavelmente transmitem o vírus, não estão cobertas pelos programas de prevenção", disse Barlett.
O número de novos casos de aids diminuiu em 50% entre 1993 e 2001, mas aumentou 2% em 2002, de acordo com as últimas estatísticas federais dos Centros de Controle e de Prevenção de Doenças Infecciosas (CDCs), que divulgarão novas cifras na quarta-feira.
As mortes provocadas pela doença, depois de chegarem a 52 mil em 1995, caíram em 26% em 1996 e, depois, mais de 30% até 2001, graças a novas terapias, sofrendo novo aumento em 2002. "É uma tragédia (...) Não há dinheiro público suficiente destinado ao problema nem esforços para a educação para uma prevenção eficaz", lamentou Sherry Kaplan, coordenadora do Center for Positive Connections, um instituição privada de serviços sociais de Miami, na Flórida, estado que apresenta uma das mais altas taxas de novos soropositivos no país.
"Existe uma atitude generalizada de se deixar ficar entre os soropositivos, que se explica pela segurança enganosa que lhes dão as novas terapias", continuou Sherry, de 40 anos, revelando ser ela mesma portadora do vírus HIV desde os 23. "Muitas pessoas contraem o HIV voluntariamente em Miami para ter acesso a importantes ajudas sociais oferecidas pelo Estado", denunciou.
O aumento do uso de Viagra também é um novo fenômeno que explica a propagação do vírus entre as pessoas acima de 55 anos (mais de 17%), acrescentou.
Embora a epidemia de aids atinja a população americana como um todo, as maiores vítimas são as minorias, sobretudo as mulheres negras, de acordo com números dos CDCs. Mais de 50% dos novos casos de Aids nos EUA nos últimos anos correspondem a pessoas negras, das quais 72% são mulheres.
Segundo o professor John Barlett, titular da cátedra de Doenças Infecciosas na Universidade de Medicina John Hopkins, muitas pessoas nem sabem que são portadoras do vírus. Dos 900.000 americanos supostamente contaminados, um terço desconhece sua condição.
"É trágico, já que estas pessoas, que são as que provavelmente transmitem o vírus, não estão cobertas pelos programas de prevenção", disse Barlett.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366668/visualizar/
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