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Vacina contra Aids é promissora, diz estudo no Brasil
Testes feitos com uma vacina contra a Aids em pacientes infectados pelo vírus HIV no Brasil tiveram resultados positivos, segundo uma pesquisa publicada online na revista especializada Nature Medicine.
De acordo com os pesquisadores, quatro meses após a aplicação da vacina, houve uma redução de mais de 80% na taxa de linfócitos CD4 dos pacientes, o principal alvo dos vírus.
Mesmo após um ano sem tomar nenhum remédio, dos 18 pacientes que receberam a vacina, 8 apresentavam reduções da carga de vírus HIV de mais de 90%, e 4 tinham uma concentração tão baixa que impedia que eles transmitissem o vírus a outras pessoas.
Não previne
A vacina só pode ser usada para tratamento dos pacientes e não como uma forma de prevenção da doença. Ela funciona de forma semelhante à terapia celular individual usada para combater o câncer.
Basicamente, os cientistas usam células do sistema imunológico e vírus desativados do sangue de cada um dos indivíduos para fazer uma vacina específica para cada paciente.
Essas células dendríticas têm um papel determinante na resposta do sistema imunológico, mas ficam "paralisadas" no caso do HIV.
Com a vacina, os cientistas do Centro Biomédico de Saints-Pères, em Paris, e da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, conseguiram "acordar" essas células e garantir uma resposta do corpo à infecção do HIV.
Os pesquisadores, liderados por Jean-Marie Andrieu, dizem que precisam de mais pesquisas para aperfeiçoar a vacina.
De acordo com os pesquisadores, quatro meses após a aplicação da vacina, houve uma redução de mais de 80% na taxa de linfócitos CD4 dos pacientes, o principal alvo dos vírus.
Mesmo após um ano sem tomar nenhum remédio, dos 18 pacientes que receberam a vacina, 8 apresentavam reduções da carga de vírus HIV de mais de 90%, e 4 tinham uma concentração tão baixa que impedia que eles transmitissem o vírus a outras pessoas.
Não previne
A vacina só pode ser usada para tratamento dos pacientes e não como uma forma de prevenção da doença. Ela funciona de forma semelhante à terapia celular individual usada para combater o câncer.
Basicamente, os cientistas usam células do sistema imunológico e vírus desativados do sangue de cada um dos indivíduos para fazer uma vacina específica para cada paciente.
Essas células dendríticas têm um papel determinante na resposta do sistema imunológico, mas ficam "paralisadas" no caso do HIV.
Com a vacina, os cientistas do Centro Biomédico de Saints-Pères, em Paris, e da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, conseguiram "acordar" essas células e garantir uma resposta do corpo à infecção do HIV.
Os pesquisadores, liderados por Jean-Marie Andrieu, dizem que precisam de mais pesquisas para aperfeiçoar a vacina.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366686/visualizar/
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