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Dupla é condenada por tráfico de mulheres
A Justiça Federal no Ceará condenou dois integrantes de uma rede de tráfico que enviava mulheres para a Europa, onde elas eram exploradas sexualmente. O cearense Francisco de Assis Marques de Aguiar, 62 anos, e o baiano Valdinei Ramos dos Santos, 43, foram condenados a 30 anos e oito meses e 15 anos de reclusão, respectivamente. A sentença é inédita no Ceará e a segunda do gênero no Brasil.
A primeira havia sido aplicada, em setembro, para uma aliciadora de Goiânia, condenada a oito anos de reclusão. Aguiar foi condenado por formação de quadrilha, favorecimento à prostituição, com emprego de fraude e tráfico de mulheres. Ramos foi acusado por tráfico de mulheres. Depois de intimados, os dois terão prazo de cinco dias para recorrer da decisão.
A polícia conseguiu provar que o esquema criminoso havia enviado pelo menos duas mulheres para a Espanha. Mas o material obtido ainda na fase inicial de investigação, iniciada em junho do ano passado, mostrava que o esquema poderia ser muito maior. Anotações encontradas na casa do cearense, no bairro Aldeota, tinham 503 nomes e telefones.
O cabeça do esquema seria o espanhol Emílio Zorrila Garcia, 55 anos, que havia sido detido na Espanha. Ele chegou a constar no processo original, mas seu nome acabou excluído por não ter sido localizado nas intimações judiciais.
A primeira havia sido aplicada, em setembro, para uma aliciadora de Goiânia, condenada a oito anos de reclusão. Aguiar foi condenado por formação de quadrilha, favorecimento à prostituição, com emprego de fraude e tráfico de mulheres. Ramos foi acusado por tráfico de mulheres. Depois de intimados, os dois terão prazo de cinco dias para recorrer da decisão.
A polícia conseguiu provar que o esquema criminoso havia enviado pelo menos duas mulheres para a Espanha. Mas o material obtido ainda na fase inicial de investigação, iniciada em junho do ano passado, mostrava que o esquema poderia ser muito maior. Anotações encontradas na casa do cearense, no bairro Aldeota, tinham 503 nomes e telefones.
O cabeça do esquema seria o espanhol Emílio Zorrila Garcia, 55 anos, que havia sido detido na Espanha. Ele chegou a constar no processo original, mas seu nome acabou excluído por não ter sido localizado nas intimações judiciais.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366690/visualizar/
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