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Células-tronco já tratam incontinência urinária
Cientistas na Áustria já estão tratando, com a ajuda das células-tronco, um problema que aflige mais de 15 milhões de pessoas em todo o mundo: a incontinência urinária.
Pesquisadores da Universidade de Innsbruck estão usando células-tronco extraídas das próprias vítimas de incontinência urinária, que são geralmente mulheres.
As células são extraídas do músculo do braço do paciente, recebem um tratamento no laboratório e depois são injetadas na parede da uretra e no esfíncter, músculo que contraído permanece fechado para reter a urina e relaxado permite a saída da mesma.
Os resultados da pesquisa foram apresentados no encontro anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte, que acontece em Chicago.
24 horas
Segundo os cientistas, as novas células injetadas no organismo dos pacientes ajudam os músculos responsáveis pela micção tornarem-se mais volumosos e tonificados. Em alguns casos, o efeito é verificado somente 24 horas após a terapia.
Com esses músculos mais fortalecidos, o paciente pode controlar melhor a urina.
A operação para a injeção das células é simples, garantem os cientistas. Leva entre 15 e 20 minutos, com anestesia local ou geral.
"Nós acreditamos ter desenvolvido um tratamento efetivo e duradouro, já que o paciente é tratado com células de seu próprio organismo", relatou Ferdinand Frauscher, o pesquisador-chefe.
A incontinência urinária acontece quando a uretra, que carrega a urina vinda da bexiga e é responsável por expelir a urina, apresenta alguma disfunção – ou o esfíncter está fragilizado. Isso leva a um vazamento constante da urina, principalmente quando a pessoa faz algum esforço físico.
Cerca de 20 mulheres entre 36 e 84 anos, vítimas de incontinência urinária, receberam o tratamento.
As células foram retiradas dos braços de cada paciente e submetidas a tratamentos com substâncias que as tornaram células musculares.
Ao serem implantadas nos pacientes, com a ajuda de aparelhos de ultra-som que verificaram a precisão do implante, as novas células foram capazes de regenerar os tecidos danificados que provocavam o descontrole da urina.
Um ano depois de o procedimento ser realizado, 18 dos 20 pacientes que receberam a terapia continuavam urinando normalmente.
As células-tronco são células indiferenciadas, capazes de assumir qualquer função no organismo.
Essas células podem ser encontradas em embriões humanos, mas também podem ser encontradas em organismos de pessoas adultas, acreditam os cientistas.
As células são extraídas do músculo do braço do paciente, recebem um tratamento no laboratório e depois são injetadas na parede da uretra e no esfíncter, músculo que contraído permanece fechado para reter a urina e relaxado permite a saída da mesma.
Os resultados da pesquisa foram apresentados no encontro anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte, que acontece em Chicago.
24 horas
Segundo os cientistas, as novas células injetadas no organismo dos pacientes ajudam os músculos responsáveis pela micção tornarem-se mais volumosos e tonificados. Em alguns casos, o efeito é verificado somente 24 horas após a terapia.
Com esses músculos mais fortalecidos, o paciente pode controlar melhor a urina.
A operação para a injeção das células é simples, garantem os cientistas. Leva entre 15 e 20 minutos, com anestesia local ou geral.
"Nós acreditamos ter desenvolvido um tratamento efetivo e duradouro, já que o paciente é tratado com células de seu próprio organismo", relatou Ferdinand Frauscher, o pesquisador-chefe.
A incontinência urinária acontece quando a uretra, que carrega a urina vinda da bexiga e é responsável por expelir a urina, apresenta alguma disfunção – ou o esfíncter está fragilizado. Isso leva a um vazamento constante da urina, principalmente quando a pessoa faz algum esforço físico.
Cerca de 20 mulheres entre 36 e 84 anos, vítimas de incontinência urinária, receberam o tratamento.
As células foram retiradas dos braços de cada paciente e submetidas a tratamentos com substâncias que as tornaram células musculares.
Ao serem implantadas nos pacientes, com a ajuda de aparelhos de ultra-som que verificaram a precisão do implante, as novas células foram capazes de regenerar os tecidos danificados que provocavam o descontrole da urina.
Um ano depois de o procedimento ser realizado, 18 dos 20 pacientes que receberam a terapia continuavam urinando normalmente.
As células-tronco são células indiferenciadas, capazes de assumir qualquer função no organismo.
Essas células podem ser encontradas em embriões humanos, mas também podem ser encontradas em organismos de pessoas adultas, acreditam os cientistas.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366788/visualizar/
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