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Serra, no Rio, critica túnel de São Paulo
Rio de Janeiro - O prefeito eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), comentou nesta segunda-feira o alagamento do túnel da avenida Rebouças, inaugurado há apenas dois meses na capital paulista, com uma crítica à obra e à política de prevenção de enchentes da cidade. "A Avenida Paulista é um divisor de águas, literalmente. Uma parte da água vai para um lado: o centro; e outra vai até o rio Pinheiros. Se você cavou um túnel perto do rio Pinheiros, a água, em vez de ir para o rio, vai para o túnel. Se fizesse o túnel, tinha que fazer bem feito, para impedir que isso acontecesse".
O tucano esteve no Palácio da Cidade, onde reuniu-se durante uma hora com o prefeito reeleito do Rio, Cesar Maia (PFL). Segundo Maia, os dois prefeitos estão discutindo a elaboração de regras e propostas comuns para licitações para compras de serviços e produtos e citou o exemplo dos medicamentos. A idéia de Serra e Maia é montar uma estratégia para reduzir os custos com fornecedores.
No caso dos remédios, Serra lembrou a Maia que não há tributação na compra feita pelos governos em laboratórios estatais, o que não acontece no caso dos laboratórios particulares. Ex-ministro da Saúde, Serra citou o caso do Estado de São Paulo, que tem um laboratório público fornecedor de medicamentos, mas que são insuficientes para atender todo o estado. Então o governo estadual paga um preço pelo remédio fabricado no laboratório público e outro, mais elevado, para o medicamento feito na empresa particular. "O remédio, no final, está na mesma prateleira, vai ser demandado pela mesma pessoa sem recurso, e o que veio do laboratório público foi muito mais barato", comparou Maia.
O prefeito carioca disse que, com a comparação de preços e licitações seguindo os mesmos critérios, os municípios "tornam-se mais competitivos". Serra e Maia discutiram ainda ações conjuntas no Congresso Nacional, para evitar o andamento de projetos de lei que prejudicam os municípios.
O tucano esteve no Palácio da Cidade, onde reuniu-se durante uma hora com o prefeito reeleito do Rio, Cesar Maia (PFL). Segundo Maia, os dois prefeitos estão discutindo a elaboração de regras e propostas comuns para licitações para compras de serviços e produtos e citou o exemplo dos medicamentos. A idéia de Serra e Maia é montar uma estratégia para reduzir os custos com fornecedores.
No caso dos remédios, Serra lembrou a Maia que não há tributação na compra feita pelos governos em laboratórios estatais, o que não acontece no caso dos laboratórios particulares. Ex-ministro da Saúde, Serra citou o caso do Estado de São Paulo, que tem um laboratório público fornecedor de medicamentos, mas que são insuficientes para atender todo o estado. Então o governo estadual paga um preço pelo remédio fabricado no laboratório público e outro, mais elevado, para o medicamento feito na empresa particular. "O remédio, no final, está na mesma prateleira, vai ser demandado pela mesma pessoa sem recurso, e o que veio do laboratório público foi muito mais barato", comparou Maia.
O prefeito carioca disse que, com a comparação de preços e licitações seguindo os mesmos critérios, os municípios "tornam-se mais competitivos". Serra e Maia discutiram ainda ações conjuntas no Congresso Nacional, para evitar o andamento de projetos de lei que prejudicam os municípios.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366838/visualizar/
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