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Segunda - 29 de Novembro de 2004 às 13:54

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Uma assembléia realizada semana passada definiu pela extição da ACAF - Associação dos Criadores de Alta Floresta. Endividada, a solução encontrada foi a extinção da entidade e a absorção, por parte do Sindicato Rural de Alta Floresta, do ativo e o passivo. O Sindicato teria mais facilidade em realizar a principal festa de Alta Floresta, a Expoalta, e dar continuidade aos trabalhos de fomento para o setor de pecuária.

O processo de extinção começou com a reunião de quinta-feira última e será finalizado nesta sexta-feira, quando Sindicato Rural apresentará por escrito, um documento se comprometendo junto aos cerca de 90 sócios da Acaf com relação ao principal patrimônio da entidade, o Parque de Exposições e com relação ao plano do Sindicato para com os débitos existentes.

Atualmente a Acaf deve cerca de 200 mil reais, entre dívidadas com fornecedores e trabalhistas. O valor do Parque é maior do que a dívida (valor não foi divulgado), mas o que os associados estão visando não é lucro financeiro e sim, a continuidade principalmente da Exposição Agropecuária. “Se deixar do jeito que está lá, automaticamente vai acabar com tudo, acho que é melhor alguém assumir e continuar inclusive com limpeza e etc, por que senão vai deteriorar tudo”, disse José Carlos de Freiras, na prática, o último presidente da Acaf.

O presidente do Sindicato Rural, Dr. Celso Beviláqua, enalteceu a presença massiça dos pioneiros de Alta Floresta, que iniciaram a Acaf e que deram mais um passo histórico com a extinção da mesma e a incorporação do patrimônio junto ao Sindicato Rural. Segundo o que disse, a maioria dos “acafeanos”, são também membros do Sindicato Rural, o que torna a extinção Acaf menos “dolorosa” e a absorção do patrimônio junto ao Sindicato mais facilitada. Para ele, a grande vantagem da decisão tomada é que o Sindicato tem o apoio da “Federação dos sindicatos”, - Famato, o que facilita a alocação de recursos para que sejam sanadas as pendências da entidade. “Em função do sindicato ter acesso á Famato e a Secretaria de Desenvolvimento Rural, nós conseguiremos recursos para viabilizarmos melhorias para a feira agropecuária. Hoje foi dado um passo importante”, definiu.

Uma outra preocupação que agora passa a ser do Sindicato Rural é quanto a algumas dívidas que a Acaf constituiu e acabaram sendo executadas no patrimônio particular de ex-presidentes. José Laércio Rabecini, o Zezinho, é um exemplo. Em 1994 a Acaf recebeu recursos oficiais e não prestou contas da forma correta, por isso, o presidente da entidade, na época, acabou sendo executado. Agora, o Sinidicato Rural irá realizar algumas audiências no sentido de assumir a dívida e livrar Zezinho de ter um imóvel seu leiloado para pagar uma dívida de 55 mil reais da Acaf. “Via sincidal nós temos como chegar em Cuiabá e vermos uma revisão desses processos... ()...não é dívida deles, é da Associação”, disse o presidente do Sindicato Rural, Celso Beviláqua




Fonte: Diário News

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