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Embrapa divulga situação da ferrugem asiática nesta safra
A Embrapa Soja de Londrina (PR) divulgou ontem um texto aos veículos de comunicação sobre os focos de Ferrugem Asiática nas lavouras de soja do país. A presença do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da doença, já foi confirmada em áreas comerciais de soja da safra 2004/2005 nos municípios de Três Barras do Paraná, sudoeste do Paraná, pela Coodetec (18-11) e em Sapezal, no Mato Grosso, pela FESURV (22-11). No Paraná, a ferrugem apareceu no final da floração (R3) em lavoura semeada em setembro com cultivar precoce, e, no Mato Grosso, no início da floração (R1).
Os focos iniciais de ferrugem nessa safra foram identificados em plantas de soja voluntárias (“guaxas” ou “tigueras”) no Paraná (Nova Cantu) e no Rio Grande do Sul (Nonoai, Sanaduva, Cruz Alta, Espumoso, Itaara, Jóia, Santa Rosa, Sarandi e Santiago), unidades de alerta no Mato Grosso (Primavera do Leste e Ipiranga do Norte) e em Goiás (Jandaia e Montevidiu) e em cultivos de soja irrigada com pivô central, semeadas na entressafra, no Maranhão (Balsas).
No Rio Grande do Sul, nos focos identificados pela Universidade de Passo Fundo e Universidade Federal de Santa Maria, a ferrugem foi constatada em plantas de soja voluntárias, que germinam a partir de grãos perdidos na colheita, em diferentes fases de desenvolvimento, com predomínio da fase reprodutiva (R3 e R4). As geadas não conseguiram eliminar as plantas de soja voluntárias, que sobreviveram ao inverno, servindo como hospedeiras para ferrugem durante a entressafra.
As unidades de alerta, que se constituem de pequenas áreas de soja, semeadas até um mês antes da semeadura normal, e sem aplicação de fungicida na parte aérea, são utilizadas para facilitar o monitoramento e alertar o agricultor para a presença da doença na região. A maior parte das unidades de alerta que fazem parte do Consórcio Antiferrugem foram instaladas pela iniciativa privada (Syntinelas) e tem auxiliado a atualização dos mapas de focos de ferrugem no Brasil.
Até o momento, somente em uma unidade de alerta, instalada sob pivô central, em Primavera do Leste, os sintomas da ferrugem foram observados no estádio vegetativo (V5), indicando que, em condição climática altamente favorável e na presença de inóculo do fungo, a ferrugem pode aparecer no estágio vegetativo. No entanto, existe uma tendência dos sintomas serem observados principalmente a partir da floração, como observados em todos outros focos onde a ferrugem foi constatada sempre a partir do início da floração (R1).
Cultivos de soja, irrigados ou não, na entressafra, têm funcionado como “ponte verde” para o fungo, promovendo uma continuidade de inóculo durante todo o ano, como já observado nas safras anteriores. Em Balsas (MA), o foco de ferrugem foi identificado nesses cultivos, em estádio de formação de grãos (R5).
Os focos identificados em plantas de soja voluntárias, unidades de alerta e cultivos de entressafra indicam a presença de esporos do fungo no ar nessas regiões, devendo o produtor ficar alerta para sua lavoura, intensificando o monitoramento. Quando as lavouras comerciais chegarem na fase de florescimento há maior probabilidade do surgimento de ferrugem, se as condições climáticas continuarem favoráveis à doença, conforme observado em Três Barras do Paraná (PR) e Sapezal (MT). O monitoramento da doença e sua identificação nos estágios iniciais são essenciais para o controle eficiente. Os primeiros sintomas da ferrugem se iniciam pelos terços inferior e médio da planta e aparecem como minúsculas pontuações mais escuras que o tecido sadio da folha. A confirmação da ferrugem é feita pela constatação no verso da folha (face abaxial), de saliências semelhantes a pequenas feridas (bolhas), que correspondem à estrutura de reprodução do fungo (urédias). Essa observação é facilitada com uma lupa de 10 a 20 aumentos. Em caso de dúvida, o produtor pode procurar um laboratório do Consórcio Antiferrugem na região para auxiliar no diagnóstico da doença.
A relação dos municípios e o mapa com os locais onde há ocorrência da ferrugem têm sido atualizados diariamente no Sistema de Alerta disponível no site da Embrapa Soja (www.cnpso.embrapa.br/alerta). As informações para atualização do mapa são fornecidas por especialistas e laboratórios credenciados pelo Consórcio Antiferrugem, espalhados nas principais regiões produtoras. Endereços de laboratórios, especialistas, informações sobre identificação, controle e produtos registrados para ferrugem também estão disponíveis no site.
O Sistema de Alerta é uma das ferramentas do Consórcio Antiferrugem para disseminar as informações sobre a situação da doença no País. O Consórcio é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e conta com a participação de vários segmentos da cadeia produtiva da soja. Entre eles: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), fundações de apoio à pesquisa, empresas estaduais de pesquisa, de transferência de tecnologias, cooperativas, universidades, Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) e Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (Aenda).
Os focos iniciais de ferrugem nessa safra foram identificados em plantas de soja voluntárias (“guaxas” ou “tigueras”) no Paraná (Nova Cantu) e no Rio Grande do Sul (Nonoai, Sanaduva, Cruz Alta, Espumoso, Itaara, Jóia, Santa Rosa, Sarandi e Santiago), unidades de alerta no Mato Grosso (Primavera do Leste e Ipiranga do Norte) e em Goiás (Jandaia e Montevidiu) e em cultivos de soja irrigada com pivô central, semeadas na entressafra, no Maranhão (Balsas).
No Rio Grande do Sul, nos focos identificados pela Universidade de Passo Fundo e Universidade Federal de Santa Maria, a ferrugem foi constatada em plantas de soja voluntárias, que germinam a partir de grãos perdidos na colheita, em diferentes fases de desenvolvimento, com predomínio da fase reprodutiva (R3 e R4). As geadas não conseguiram eliminar as plantas de soja voluntárias, que sobreviveram ao inverno, servindo como hospedeiras para ferrugem durante a entressafra.
As unidades de alerta, que se constituem de pequenas áreas de soja, semeadas até um mês antes da semeadura normal, e sem aplicação de fungicida na parte aérea, são utilizadas para facilitar o monitoramento e alertar o agricultor para a presença da doença na região. A maior parte das unidades de alerta que fazem parte do Consórcio Antiferrugem foram instaladas pela iniciativa privada (Syntinelas) e tem auxiliado a atualização dos mapas de focos de ferrugem no Brasil.
Até o momento, somente em uma unidade de alerta, instalada sob pivô central, em Primavera do Leste, os sintomas da ferrugem foram observados no estádio vegetativo (V5), indicando que, em condição climática altamente favorável e na presença de inóculo do fungo, a ferrugem pode aparecer no estágio vegetativo. No entanto, existe uma tendência dos sintomas serem observados principalmente a partir da floração, como observados em todos outros focos onde a ferrugem foi constatada sempre a partir do início da floração (R1).
Cultivos de soja, irrigados ou não, na entressafra, têm funcionado como “ponte verde” para o fungo, promovendo uma continuidade de inóculo durante todo o ano, como já observado nas safras anteriores. Em Balsas (MA), o foco de ferrugem foi identificado nesses cultivos, em estádio de formação de grãos (R5).
Os focos identificados em plantas de soja voluntárias, unidades de alerta e cultivos de entressafra indicam a presença de esporos do fungo no ar nessas regiões, devendo o produtor ficar alerta para sua lavoura, intensificando o monitoramento. Quando as lavouras comerciais chegarem na fase de florescimento há maior probabilidade do surgimento de ferrugem, se as condições climáticas continuarem favoráveis à doença, conforme observado em Três Barras do Paraná (PR) e Sapezal (MT). O monitoramento da doença e sua identificação nos estágios iniciais são essenciais para o controle eficiente. Os primeiros sintomas da ferrugem se iniciam pelos terços inferior e médio da planta e aparecem como minúsculas pontuações mais escuras que o tecido sadio da folha. A confirmação da ferrugem é feita pela constatação no verso da folha (face abaxial), de saliências semelhantes a pequenas feridas (bolhas), que correspondem à estrutura de reprodução do fungo (urédias). Essa observação é facilitada com uma lupa de 10 a 20 aumentos. Em caso de dúvida, o produtor pode procurar um laboratório do Consórcio Antiferrugem na região para auxiliar no diagnóstico da doença.
A relação dos municípios e o mapa com os locais onde há ocorrência da ferrugem têm sido atualizados diariamente no Sistema de Alerta disponível no site da Embrapa Soja (www.cnpso.embrapa.br/alerta). As informações para atualização do mapa são fornecidas por especialistas e laboratórios credenciados pelo Consórcio Antiferrugem, espalhados nas principais regiões produtoras. Endereços de laboratórios, especialistas, informações sobre identificação, controle e produtos registrados para ferrugem também estão disponíveis no site.
O Sistema de Alerta é uma das ferramentas do Consórcio Antiferrugem para disseminar as informações sobre a situação da doença no País. O Consórcio é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e conta com a participação de vários segmentos da cadeia produtiva da soja. Entre eles: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), fundações de apoio à pesquisa, empresas estaduais de pesquisa, de transferência de tecnologias, cooperativas, universidades, Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) e Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (Aenda).
Fonte:
Embrapa
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366986/visualizar/
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