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Celas precárias favorecem à fuga
Três presos fogem de cadeia de Arenápolis após render o agente prisional. Motim violento destrói boa parte da cadeia de Jaciara. Os dois fatos, que ocorreram na manhã de ontem, representam a consequência provável de um conjunto de riscos, já conhecido no sistema carcerário do interior do Estado.
Improviso, condições precárias e recursos humanos escassos compõem o dia a dia de várias cadeias instaladas em municípios de todas as regiões. Uma situação que potencializa a ocorrência de fugas e rebeliões. Muitas delas, como é o caso da de Jaciara, foram construídas em terreno anexo às delegacias. Esse modelo é conhecido como "favelização" das vagas, uma forma provisória de aliviar os quadros de superlotação nas unidades.
Os esforços, no entanto, não têm sido suficientes para evitar uma série de problemas. A mesma situação verificada em Jaciara repete-se em outros três municípios de regiões distintas, pesquisados pela reportagem: Diamantino, Guiratinga e Juara. As seis pequenas celas construídas na Delegacia de Guiratinga teriam capacidade de abrigar ao todo 12 detentos, mas possuem 30.
"A cadeia nunca foi reformada", afirma um agente local, lembrando que a unidade existe desde 1974.
Em Diamantino, a reforma está em curso, mas não vai beneficiar os presos. "É reforma, não ampliação", ressalva a diretora da cadeia. Cinquenta detentos disputam espaço onde cabem 20 em quatro celas. Em razão da reforma do prédio, um grupo teve que ser transferido provisoriamente para Alto Paraguai, município vizinho. A cadeia recebe ainda presos de Nova Mutum e da mesma Alto Paraguai, cuja situação é ainda mais improvisada.
Em Juara, Norte do Estado, a superlotação não é o maior problema. O déficit é de apenas cinco vagas. Em compensação, a segurança representa riscos. Há somente um agente por turno de 24 horas, que vigia, desarmado, uma cadeia com 37 presos. "Temos que confiar na sorte", observa o diretor da unidade. Em todas as cadeias, foram registradas rebeliões, fugas e tentativas este ano.
Improviso, condições precárias e recursos humanos escassos compõem o dia a dia de várias cadeias instaladas em municípios de todas as regiões. Uma situação que potencializa a ocorrência de fugas e rebeliões. Muitas delas, como é o caso da de Jaciara, foram construídas em terreno anexo às delegacias. Esse modelo é conhecido como "favelização" das vagas, uma forma provisória de aliviar os quadros de superlotação nas unidades.
Os esforços, no entanto, não têm sido suficientes para evitar uma série de problemas. A mesma situação verificada em Jaciara repete-se em outros três municípios de regiões distintas, pesquisados pela reportagem: Diamantino, Guiratinga e Juara. As seis pequenas celas construídas na Delegacia de Guiratinga teriam capacidade de abrigar ao todo 12 detentos, mas possuem 30.
"A cadeia nunca foi reformada", afirma um agente local, lembrando que a unidade existe desde 1974.
Em Diamantino, a reforma está em curso, mas não vai beneficiar os presos. "É reforma, não ampliação", ressalva a diretora da cadeia. Cinquenta detentos disputam espaço onde cabem 20 em quatro celas. Em razão da reforma do prédio, um grupo teve que ser transferido provisoriamente para Alto Paraguai, município vizinho. A cadeia recebe ainda presos de Nova Mutum e da mesma Alto Paraguai, cuja situação é ainda mais improvisada.
Em Juara, Norte do Estado, a superlotação não é o maior problema. O déficit é de apenas cinco vagas. Em compensação, a segurança representa riscos. Há somente um agente por turno de 24 horas, que vigia, desarmado, uma cadeia com 37 presos. "Temos que confiar na sorte", observa o diretor da unidade. Em todas as cadeias, foram registradas rebeliões, fugas e tentativas este ano.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367001/visualizar/
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