Repórter News - reporternews.com.br
Famílias ainda não aderiram ao Cadastro Único
Elas podem perder a oportunidade de ser assistidas pelo programa Bolsa Família.
Mais de 90% das 52.375 famílias atendidas pelo programa Bolsa Escola em Mato Grosso ainda não atualizaram os dados no Cadastro Único, fundamental para serem inseridas no programa Bolsa-Família, que unificou todos os outros programas sociais do Governo Federal como o auxílio-gás, cartão-alimentação e bolsa alimentação. O prazo encerra no próximo dia 30 de novembro. O cadastro também servirá para orientar o governo a elaborar políticas públicas no país.
São 42.923 beneficiados que se não fizerem a complementação das informações exigidas no cadastro único poderão ficar de fora do programa Bolsa Família, que oferece maior remuneração às famílias. O valor do Bolsa Escola varia de R$ 15 a R$ 45, já do Bolsa Família é de R$ 15 a R$ 95.
Em Mato Grosso 50.779 famílias são beneficiadas pela Bolsa Família, 41 pelo Cartão Alimentação, 125.139 pelo auxílio gás, 41.647 pelo Bolsa Escola e 576, Bolsa Alimentação, totalizando 271.002 famílias atendidas.
"Quem deixar de completar o cadastro único não corre o risco de perder o Bolsa Escola. Mas se migrarem para o Bolsa Família poderão ter uma renda maior", avisou o gerente de filial de Serviço Social da Caixa Econômica Federal, Davi Quirino Rodrigues, em visita nesta quinta-feira (25) na Prosol (Fundação de Estado de Promoção Social).
Para efetuar a atualização, as famílias devem procurar as secretarias de Ação Social dos municípios. E em Cuiabá, a Secretária Municipal de Educação (SME).
Segundo Rodrigues, a responsabilidade de operacionalizar e executar os programas sociais do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza é do município. "O município tem de criar condições de chegar a essas famílias. Nos municípios mais organizados a população carente é melhor atendida", frisou.
O coordenador Estadual do Bolsa Família, Ronaldo Fernandes de Figueiredo, afirma que ao Estado coube a capacitação e treinamentos dos gestores do programa realizado de outubro a dezembro de 2003.
"O Estado deu cursos de capacitação nos 10 pólos, cobrindo os 139 municípios. Além disso, oferecemos atendimento individual na própria Prosol", informou o coordenador.
De acordo com o presidente da Prosol, Sílvio Fidelis, a Fundação tem orientado os municípios sobre o programa, o problema é que há muita rotatividade de pessoas responsável pela execução dos benefícios.
"Além de alguns municípios terem problemas estruturais, a grande dificuldade da implantação das mudanças do programas Bolsa Família é a troca da pessoa encarregada da gestão. Você treina uma pessoa, meses depois ela não está mais à frente do programa", afirmou Fidelis.
O programa Bolsa Escola foi implantado em 2001, no ano seguinte o Governo Federal adotou o Cadastro Único para unificar os programas de transferência de renda mínima.
Mais de 90% das 52.375 famílias atendidas pelo programa Bolsa Escola em Mato Grosso ainda não atualizaram os dados no Cadastro Único, fundamental para serem inseridas no programa Bolsa-Família, que unificou todos os outros programas sociais do Governo Federal como o auxílio-gás, cartão-alimentação e bolsa alimentação. O prazo encerra no próximo dia 30 de novembro. O cadastro também servirá para orientar o governo a elaborar políticas públicas no país.
São 42.923 beneficiados que se não fizerem a complementação das informações exigidas no cadastro único poderão ficar de fora do programa Bolsa Família, que oferece maior remuneração às famílias. O valor do Bolsa Escola varia de R$ 15 a R$ 45, já do Bolsa Família é de R$ 15 a R$ 95.
Em Mato Grosso 50.779 famílias são beneficiadas pela Bolsa Família, 41 pelo Cartão Alimentação, 125.139 pelo auxílio gás, 41.647 pelo Bolsa Escola e 576, Bolsa Alimentação, totalizando 271.002 famílias atendidas.
"Quem deixar de completar o cadastro único não corre o risco de perder o Bolsa Escola. Mas se migrarem para o Bolsa Família poderão ter uma renda maior", avisou o gerente de filial de Serviço Social da Caixa Econômica Federal, Davi Quirino Rodrigues, em visita nesta quinta-feira (25) na Prosol (Fundação de Estado de Promoção Social).
Para efetuar a atualização, as famílias devem procurar as secretarias de Ação Social dos municípios. E em Cuiabá, a Secretária Municipal de Educação (SME).
Segundo Rodrigues, a responsabilidade de operacionalizar e executar os programas sociais do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza é do município. "O município tem de criar condições de chegar a essas famílias. Nos municípios mais organizados a população carente é melhor atendida", frisou.
O coordenador Estadual do Bolsa Família, Ronaldo Fernandes de Figueiredo, afirma que ao Estado coube a capacitação e treinamentos dos gestores do programa realizado de outubro a dezembro de 2003.
"O Estado deu cursos de capacitação nos 10 pólos, cobrindo os 139 municípios. Além disso, oferecemos atendimento individual na própria Prosol", informou o coordenador.
De acordo com o presidente da Prosol, Sílvio Fidelis, a Fundação tem orientado os municípios sobre o programa, o problema é que há muita rotatividade de pessoas responsável pela execução dos benefícios.
"Além de alguns municípios terem problemas estruturais, a grande dificuldade da implantação das mudanças do programas Bolsa Família é a troca da pessoa encarregada da gestão. Você treina uma pessoa, meses depois ela não está mais à frente do programa", afirmou Fidelis.
O programa Bolsa Escola foi implantado em 2001, no ano seguinte o Governo Federal adotou o Cadastro Único para unificar os programas de transferência de renda mínima.
Fonte:
Secom-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367031/visualizar/
Comentários