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Justiça do ES afasta juiz que foi preso com ecstasy
Rio de Janeiro - O Tribunal de Justiça do Espírito Santo afastou nesta quinta-feira o juiz Vladson Couto Bittencourt, que no domingo foi preso em uma boate no Rio com seis comprimidos de ecstasy. O afastamento foi assinado pelo presidente do tribunal, desembargador Adalto Dias Tristão, e deve ser publicado no Diário Oficial da Justiça desta sexta-feira. O juiz, de 41 anos, também foi afastado do cargo que ocupava na Justiça Eleitoral.
A prisão do juiz, realizada pelo policial civil Carlos Alexandre Carlota, ocorreu às 2 horas de domingo, na boate The Place, na Avenida 13 de Maio, centro. Com o juiz, foi preso também o eletricista Marcelo Marques de Oliveira dos Santos. Levado para a 5.ª Delegacia Policial (Centro), Bittencourt afirmou que só prestaria depoimento em juízo. Autuado por posse de entorpecente, ele foi liberado.
Na segunda-feira, o juiz esteve no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, onde responderá a um processo criminal e outro administrativo, e pediu afastamento de suas funções.
A assessoria da Casa informou que Bittencourt tem 15 dias, contados desde a segunda, para apresentar sua defesa. Por ser juiz, Bittencourt tem direito a prerrogativa de foro e seu processo será julgado pelo Tribunal Pleno do TJ-ES, formado por 21 desembargadores. O magistrado somente poderá retomar as funções após decisão final do processo.
À polícia, Marcelo dos Santos contou ter ido para a boate de táxi com o juiz e um amigo deste, identificado como França. Ao chegarem à casa noturna, teriam encontrado quatro mulheres que pediram ao juiz que comprasse os comprimidos de ecstasy, indicando um traficante que tinha a droga. Ainda de acordo com o depoimento de Santos, Bittencourt entregou R$ 200,00 para que o eletricista comprasse os comprimidos, ao custo de R$ 30,00 cada.
Santos disse que acompanhou o traficante até o banheiro, onde houve a compra. Ao retornar ao salão da boate, passou a droga ao juiz. Nesse momento, eles foram abordados pelo policial civil, que trabalha como segurança do proprietário da casa noturna e os levou para a delegacia com a ajuda de dois PMs do 13.º Batalhão (Praça Tiradentes). Com Santos, a polícia encontrou ainda R$ 210,00 que seriam fruto de programas homossexuais realizados em um local chamado Sauna 117, ao preço mínimo de R$ 50,00.
Procurado pelo Estado, o juiz não foi localizado. Em sua casa, um homem que se identificou como empregado de Bittencourt disse que ele estava viajando.
A prisão do juiz, realizada pelo policial civil Carlos Alexandre Carlota, ocorreu às 2 horas de domingo, na boate The Place, na Avenida 13 de Maio, centro. Com o juiz, foi preso também o eletricista Marcelo Marques de Oliveira dos Santos. Levado para a 5.ª Delegacia Policial (Centro), Bittencourt afirmou que só prestaria depoimento em juízo. Autuado por posse de entorpecente, ele foi liberado.
Na segunda-feira, o juiz esteve no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, onde responderá a um processo criminal e outro administrativo, e pediu afastamento de suas funções.
A assessoria da Casa informou que Bittencourt tem 15 dias, contados desde a segunda, para apresentar sua defesa. Por ser juiz, Bittencourt tem direito a prerrogativa de foro e seu processo será julgado pelo Tribunal Pleno do TJ-ES, formado por 21 desembargadores. O magistrado somente poderá retomar as funções após decisão final do processo.
À polícia, Marcelo dos Santos contou ter ido para a boate de táxi com o juiz e um amigo deste, identificado como França. Ao chegarem à casa noturna, teriam encontrado quatro mulheres que pediram ao juiz que comprasse os comprimidos de ecstasy, indicando um traficante que tinha a droga. Ainda de acordo com o depoimento de Santos, Bittencourt entregou R$ 200,00 para que o eletricista comprasse os comprimidos, ao custo de R$ 30,00 cada.
Santos disse que acompanhou o traficante até o banheiro, onde houve a compra. Ao retornar ao salão da boate, passou a droga ao juiz. Nesse momento, eles foram abordados pelo policial civil, que trabalha como segurança do proprietário da casa noturna e os levou para a delegacia com a ajuda de dois PMs do 13.º Batalhão (Praça Tiradentes). Com Santos, a polícia encontrou ainda R$ 210,00 que seriam fruto de programas homossexuais realizados em um local chamado Sauna 117, ao preço mínimo de R$ 50,00.
Procurado pelo Estado, o juiz não foi localizado. Em sua casa, um homem que se identificou como empregado de Bittencourt disse que ele estava viajando.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367094/visualizar/
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