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Mobilização combate a violência
Unidas por uma única causa, mulheres de diversos seguimentos participaram ontem de uma passeata em Cuiabá. Utilizando camisetas pretas com os dizeres “Violência contra a mulher é crime. Denuncie”, as manifestantes pediam o fim da violência de gênero. O 25 de novembro foi oficializado como “Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher”.
Em Mato Grosso, organizações femininas de todos os segmentos têm unido forças através do Fórum de Articulação de Mulheres de Mato Grosso (FAM/TM). A mobilização começou na avenida Mato Grosso e prosseguiu até a Praça Alencastro, no centro de Cuiabá, onde ocorreram diversas manifestações públicas. “Nossa mensagem é para que as mulheres se organizem e possam mudar essa realidade”, comentou a presidente do Conselho dos Direitos da Mulher, professora Vera Bertolini, do Departamento de Serviço Social da UFMT e pesquisadora do Núcleo de Estudo Pesquisa e Organização da Mulher (Nuepom).
Violência já presenciada pela investigadora policial Solange Costa Rodrigues, que participou da passeata. “Já presenciei diversas situações em que o marido, dentro da própria delegacia, queria avançar e espancar a mulher por tê-lo denunciado. Não foi uma, nem duas, foram várias vezes”, comentou. “Quando trabalhava no presídio de Várzea Grande (há oito anos), vi um preso assassinar a ex-mulher dentro da cela. Era um domingo, dia de visita”, destacou, explicando que a vítima tinha denunciado o então marido por tentativa de estupro contra a própria enteada.
No final da tarde, estava programada audiência com o governador Blairo Maggi, para entrega de um documento reivindicatório: formulação de políticas públicas para a superação do problema, ações de prevenção, garantia de assistência imediata, atendimento adequado e humanizado, divulgação e informação à população sobre os serviços e recursos existentes para o enfrentamento da questão, centro de referência, entre outros.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que Mato Grosso possui o terceiro maior índice de mortes violentas provocadas entre mulheres de 15 a 24 anos de idade. As causas vão desde acidentes até homicídios.
Conforme dados Delegacia Especializada de Defesa da Mulher no ano passado foram registradas 2.019 ocorrências, sendo que a maior porcentagem está relacionada à violência intrafamiliar, tendo nos crimes de ameaça (38,7%) e lesão corporal (33,8%) as maiores incidências. Já a violência sexual corresponde a 3,3% das ocorrências registradas. Porém que nem todas as vítimas denunciam seus agressores (70% dos crimes contra a mulher o agressor é o marido ou o companheiro). Neste ano, já são 1.902 ocorrências de violência doméstica.
Em Mato Grosso, organizações femininas de todos os segmentos têm unido forças através do Fórum de Articulação de Mulheres de Mato Grosso (FAM/TM). A mobilização começou na avenida Mato Grosso e prosseguiu até a Praça Alencastro, no centro de Cuiabá, onde ocorreram diversas manifestações públicas. “Nossa mensagem é para que as mulheres se organizem e possam mudar essa realidade”, comentou a presidente do Conselho dos Direitos da Mulher, professora Vera Bertolini, do Departamento de Serviço Social da UFMT e pesquisadora do Núcleo de Estudo Pesquisa e Organização da Mulher (Nuepom).
Violência já presenciada pela investigadora policial Solange Costa Rodrigues, que participou da passeata. “Já presenciei diversas situações em que o marido, dentro da própria delegacia, queria avançar e espancar a mulher por tê-lo denunciado. Não foi uma, nem duas, foram várias vezes”, comentou. “Quando trabalhava no presídio de Várzea Grande (há oito anos), vi um preso assassinar a ex-mulher dentro da cela. Era um domingo, dia de visita”, destacou, explicando que a vítima tinha denunciado o então marido por tentativa de estupro contra a própria enteada.
No final da tarde, estava programada audiência com o governador Blairo Maggi, para entrega de um documento reivindicatório: formulação de políticas públicas para a superação do problema, ações de prevenção, garantia de assistência imediata, atendimento adequado e humanizado, divulgação e informação à população sobre os serviços e recursos existentes para o enfrentamento da questão, centro de referência, entre outros.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que Mato Grosso possui o terceiro maior índice de mortes violentas provocadas entre mulheres de 15 a 24 anos de idade. As causas vão desde acidentes até homicídios.
Conforme dados Delegacia Especializada de Defesa da Mulher no ano passado foram registradas 2.019 ocorrências, sendo que a maior porcentagem está relacionada à violência intrafamiliar, tendo nos crimes de ameaça (38,7%) e lesão corporal (33,8%) as maiores incidências. Já a violência sexual corresponde a 3,3% das ocorrências registradas. Porém que nem todas as vítimas denunciam seus agressores (70% dos crimes contra a mulher o agressor é o marido ou o companheiro). Neste ano, já são 1.902 ocorrências de violência doméstica.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367097/visualizar/
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