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Seminário discute o combate à tuberculose e à hanseníase
Seminário de capacitação terá como mestres técnicos especializados do MS.
A Secretaria de Estado de Saúde (Ses) promove entre os dias 30 de novembro e 01 de dezembro o 3º Seminário de Avaliação e Atualização das ações e controle da hanseníase e tuberculose. O encontro tem como objetivo o mapeamento de dados e o traçado de ações a serem usadas no combate às doenças. "Pretendemos reunir, em média, 70 médicos, enfermeiros, técnicos e coordenadores do programa de hanseníase e tuberculose das regionais e municípios do estado para o evento, que será no Hotel Fazenda Mato Grosso, a partir das 14h", informou a técnica da área da tuberculose, Marilda Santos Spinelli.
O Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria de Estado de Saúde (Ses) estabeleceram dados que prevêem cura das doenças acima do percentual de 75 por cento enquanto a meta de detecção de casos deve ficar em 70%. O abandono do tratamento, pré-estabelecido pelas duas agências, não deve ultrapassar 5% dos casos detectados. Esses dados são chamados pelos técnicos da Saúde de indicadores pactuados.
Esses indicadores é que serão avaliados nesse encontro. Serão examinados a detecção dos casos, os tipos de tratamento, a incidência dos casos e o número de abandono de tratamento. "Essas avaliações servem para verificar se os municípios conseguiram atingir as metas estabelecidas para cada regional na atenção básica da saúde, detectar os problemas, encontrar soluções e atualizar os dados", esclareceu Marilda Spinelli. A metodologia usada para fazer essa verificação, no encontro, será a de palestras, mesa redonda, reunião de grupo, debates e apresentação de vídeos.
Os participantes do encontro receberão informações sobre as ferramentas de diagnóstico clínico e laboratorial a serem usadas no caso da hanseníase, os momentos éticos e os novos avanços para o controle de tuberculose, a contribuição da pesquisa clínica na eliminação da hanseníase e o aspecto da biossegurança ao se lidar com as duas doenças.
Profissionais de renome na área de tratamento da tuberculose e hanseníase participarão do seminário. A presença mais esperada será a do médico José Rosemberg, autor de inúmeras obras na luta contra a Tuberculose, que vem falar sobre as Novas Perspectivas na Prevenção da Tuberculose. A professora e doutora da Hanseníase da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maria Leide Van Del Rey, e a pesquisadora da Fiocruz, Maria Eugenia Galo, também fazem parte do corpo de especialistas que proferirão palestras durante o encontro.
Em cada município deve existir o Sistema de Informação dos Agravos Notificáveis (Sinan) para notificação de casos das duas doenças. Essa necessidade é que mostra a importância desses encontros. "Eles existem para deixar claro aos técnicos das regionais sobre a importância das notificações para que possam ser elaboradas estratégias concretas para o alcance das metas de cada município", declarou a responsável pela área técnica da hanseníase, Maria de Lourdes Queiroz.
DOENÇAS - A hanseníase é uma doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal-do-sangue. Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.
A tuberculose é uma doença grave transmitida pelo ar que pode atingir todos os órgãos do corpo em especial os pulmões. Os sintomas são tosse com escarro por três semanas ou mais, falta de apetite e emagrecimento, dor no peito e nas costas, fraqueza e cansaço, suor noturno e febre baixa. A doença pode ser prevenida com a vacina BCG-ID, que a criança deve tomar ao nascer e mais uma dose de reforço a partir dos seis anos de idade.
A Secretaria de Estado de Saúde (Ses) promove entre os dias 30 de novembro e 01 de dezembro o 3º Seminário de Avaliação e Atualização das ações e controle da hanseníase e tuberculose. O encontro tem como objetivo o mapeamento de dados e o traçado de ações a serem usadas no combate às doenças. "Pretendemos reunir, em média, 70 médicos, enfermeiros, técnicos e coordenadores do programa de hanseníase e tuberculose das regionais e municípios do estado para o evento, que será no Hotel Fazenda Mato Grosso, a partir das 14h", informou a técnica da área da tuberculose, Marilda Santos Spinelli.
O Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria de Estado de Saúde (Ses) estabeleceram dados que prevêem cura das doenças acima do percentual de 75 por cento enquanto a meta de detecção de casos deve ficar em 70%. O abandono do tratamento, pré-estabelecido pelas duas agências, não deve ultrapassar 5% dos casos detectados. Esses dados são chamados pelos técnicos da Saúde de indicadores pactuados.
Esses indicadores é que serão avaliados nesse encontro. Serão examinados a detecção dos casos, os tipos de tratamento, a incidência dos casos e o número de abandono de tratamento. "Essas avaliações servem para verificar se os municípios conseguiram atingir as metas estabelecidas para cada regional na atenção básica da saúde, detectar os problemas, encontrar soluções e atualizar os dados", esclareceu Marilda Spinelli. A metodologia usada para fazer essa verificação, no encontro, será a de palestras, mesa redonda, reunião de grupo, debates e apresentação de vídeos.
Os participantes do encontro receberão informações sobre as ferramentas de diagnóstico clínico e laboratorial a serem usadas no caso da hanseníase, os momentos éticos e os novos avanços para o controle de tuberculose, a contribuição da pesquisa clínica na eliminação da hanseníase e o aspecto da biossegurança ao se lidar com as duas doenças.
Profissionais de renome na área de tratamento da tuberculose e hanseníase participarão do seminário. A presença mais esperada será a do médico José Rosemberg, autor de inúmeras obras na luta contra a Tuberculose, que vem falar sobre as Novas Perspectivas na Prevenção da Tuberculose. A professora e doutora da Hanseníase da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maria Leide Van Del Rey, e a pesquisadora da Fiocruz, Maria Eugenia Galo, também fazem parte do corpo de especialistas que proferirão palestras durante o encontro.
Em cada município deve existir o Sistema de Informação dos Agravos Notificáveis (Sinan) para notificação de casos das duas doenças. Essa necessidade é que mostra a importância desses encontros. "Eles existem para deixar claro aos técnicos das regionais sobre a importância das notificações para que possam ser elaboradas estratégias concretas para o alcance das metas de cada município", declarou a responsável pela área técnica da hanseníase, Maria de Lourdes Queiroz.
DOENÇAS - A hanseníase é uma doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal-do-sangue. Não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.
A tuberculose é uma doença grave transmitida pelo ar que pode atingir todos os órgãos do corpo em especial os pulmões. Os sintomas são tosse com escarro por três semanas ou mais, falta de apetite e emagrecimento, dor no peito e nas costas, fraqueza e cansaço, suor noturno e febre baixa. A doença pode ser prevenida com a vacina BCG-ID, que a criança deve tomar ao nascer e mais uma dose de reforço a partir dos seis anos de idade.
Fonte:
Ses-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367182/visualizar/
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