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Andarilha mora emponto de ônibus
Cabelos desarrumados, corpo frágil e doente, rosto marcado pelo cansaço e, atualmente, moradora há duas semanas de um ponto de ônibus na avenida do CPA. Este é o retrato de Terezinha Ribeiro Chagas, de idade incerta, que como outros sem teto ou doentes mentais dormem todos os dias pelos cantos da Grande Cuiabá.
Terezinha é doente mental e há mais de um ano foi liberada pelo Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho. No entanto, para a reportagem, Terezinha disse ser um garimpeiro nascido no Pará com o nome de Emanuel da Vera Cruz. Com uma aparência suja e maltratada, ela passou a impressão de ser realmente um homem.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Bem-estar Social, informada sobre o caso, mandou um carro até o local para buscar Terezinha, que foi encaminhada para o Albergue Municipal de Cuiabá. Lá veio a constatação de que Emanuel era na verdade Terezinha e que ela já tinha passagem pelo albergue e pelo hospital, duas instituições que não têm como reter pacientes que atendem.
Terezinha deu entrada no albergue no dia 29 de abril de 2003, através de um encaminhamento de um médico do hospital psiquiátrico, por ela não ter parentes na cidade. No tempo em que ficou no albergue, Terezinha disse que não tinha referências familiares, porém voltou atrás e disse ter um parente em São Paulo. No dia 21 de maio de 2003, ela foi levada à rodoviária para embarcar, mas não se sabe por que ela ainda está aqui.(AF)
Terezinha é doente mental e há mais de um ano foi liberada pelo Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho. No entanto, para a reportagem, Terezinha disse ser um garimpeiro nascido no Pará com o nome de Emanuel da Vera Cruz. Com uma aparência suja e maltratada, ela passou a impressão de ser realmente um homem.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Bem-estar Social, informada sobre o caso, mandou um carro até o local para buscar Terezinha, que foi encaminhada para o Albergue Municipal de Cuiabá. Lá veio a constatação de que Emanuel era na verdade Terezinha e que ela já tinha passagem pelo albergue e pelo hospital, duas instituições que não têm como reter pacientes que atendem.
Terezinha deu entrada no albergue no dia 29 de abril de 2003, através de um encaminhamento de um médico do hospital psiquiátrico, por ela não ter parentes na cidade. No tempo em que ficou no albergue, Terezinha disse que não tinha referências familiares, porém voltou atrás e disse ter um parente em São Paulo. No dia 21 de maio de 2003, ela foi levada à rodoviária para embarcar, mas não se sabe por que ela ainda está aqui.(AF)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367200/visualizar/
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