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Indígenas participam de oficina sobre DSTs
Vinte e quatro estudantes indígenas das etnias bakairi umutina, paresi, bororo e chiquitanos participam da oficina sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), hepatites e alcoolismo, aberta na terça-feira na sala 1 de Pós-graduação da Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia (FAET) da Universidade Federal Mato Grosso (UFMT).
Serão cinco dias de trabalho e de reflexão sobre a sexualidade em contextos pluriétnicos e multiculturais, dificuldades nas ações preventivas, o papel do homem e da mulher na organização social, sobre alcoolismo na comunidade indígena, dentre outros assuntos.
A oficina faz parte de um projeto interdisciplinar e interinstitucional que visa a prevenção e redução das DSTs, hepatites, alcoolismo e infecção pelo vírus do HIV, através de ações educativas e do método do diálogo intercultural.
Além dos estudantes indígenas, o projeto é voltado para os professores indígenas das aldeias, agentes indígenas de saúde, agentes de saneamento básico, auxiliares indígenas de enfermagem, representantes de associações indígenas e da pastoral indígena, lideranças indígenas e jovens adolescentes e comunidade.
“É um projeto dos índios”, afirmou a coordenadora Rosa Mari Guimarães Godinho de Morais, ao fazer um retrospecto do trabalho iniciado em 2001, com os projetos pilotos I e II desenvolvidos com os índios paresis, inclusive com a produção de material didáticos pelo próprios indígenas.
Em 2003, o projeto foi ampliado para os povos indígenas bakairi, umutina, irantxe e nambikuara.
Anunciou ainda que o projeto foi aprovado pelo Ministério da Saúde para 2005 e 2006, atingindo os distritos sanitários indígenas de Vilhena (RO), de Colíder e de Cuiabá.
A assessora de antropologia do projeto, Edir Pina de Barros, do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UMFT), considerou o trabalho fundamental para deter o avanço das DSTs nas regiões Centro-Oeste e Amazônica, abrir o processo de discussão sobre o alcoolismo e fortalecer o diálogo intercultural. “A cadeia de contaminação tem que ser controlada”, afirmou, ao observar que os povos indígenas estão mais expostos e as cidades são pontos de riscos.
Hilda Maria Sturmer Gonçalves, representante da Fundação Nacional do Índio (Funai), destacou a importância do trabalho da equipe e dos voluntários do projeto. Ressaltou ainda o papel dos estudantes, como multiplicadores em suas aldeias, na prevenção de DSTs. Já o coordenador de Educação e Saúde do município de Cuiabá, Elson José de Melo, falou das parcerias.
Serão cinco dias de trabalho e de reflexão sobre a sexualidade em contextos pluriétnicos e multiculturais, dificuldades nas ações preventivas, o papel do homem e da mulher na organização social, sobre alcoolismo na comunidade indígena, dentre outros assuntos.
A oficina faz parte de um projeto interdisciplinar e interinstitucional que visa a prevenção e redução das DSTs, hepatites, alcoolismo e infecção pelo vírus do HIV, através de ações educativas e do método do diálogo intercultural.
Além dos estudantes indígenas, o projeto é voltado para os professores indígenas das aldeias, agentes indígenas de saúde, agentes de saneamento básico, auxiliares indígenas de enfermagem, representantes de associações indígenas e da pastoral indígena, lideranças indígenas e jovens adolescentes e comunidade.
“É um projeto dos índios”, afirmou a coordenadora Rosa Mari Guimarães Godinho de Morais, ao fazer um retrospecto do trabalho iniciado em 2001, com os projetos pilotos I e II desenvolvidos com os índios paresis, inclusive com a produção de material didáticos pelo próprios indígenas.
Em 2003, o projeto foi ampliado para os povos indígenas bakairi, umutina, irantxe e nambikuara.
Anunciou ainda que o projeto foi aprovado pelo Ministério da Saúde para 2005 e 2006, atingindo os distritos sanitários indígenas de Vilhena (RO), de Colíder e de Cuiabá.
A assessora de antropologia do projeto, Edir Pina de Barros, do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UMFT), considerou o trabalho fundamental para deter o avanço das DSTs nas regiões Centro-Oeste e Amazônica, abrir o processo de discussão sobre o alcoolismo e fortalecer o diálogo intercultural. “A cadeia de contaminação tem que ser controlada”, afirmou, ao observar que os povos indígenas estão mais expostos e as cidades são pontos de riscos.
Hilda Maria Sturmer Gonçalves, representante da Fundação Nacional do Índio (Funai), destacou a importância do trabalho da equipe e dos voluntários do projeto. Ressaltou ainda o papel dos estudantes, como multiplicadores em suas aldeias, na prevenção de DSTs. Já o coordenador de Educação e Saúde do município de Cuiabá, Elson José de Melo, falou das parcerias.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367237/visualizar/
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