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MT: doença já atinge 10,25%
Dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) e da Delegacia Federal de Agricultura no Estado (DFA-MT) apontam que em Mato Grosso 10,25% de fêmeas bovinas, entre 3 e 8 meses, têm brucelose, um índice que preocupa e compromete a sanidade animal dos rebanhos estadual. O coordenador da divisão de Sanidade Animal da DFA, Plínio Lopes, apontou a dificuldade de acesso dos pequenos produtores aos serviços veterinários e a baixa oferta desses serviços em determinadas regiões como os principais empecilhos para a erradicação da doença.
Para que a propriedade rural seja considerada livre de brucelose, o produtor deve manter a vacinação, que em Mato Grosso tornou-se obrigatória desde agosto de 2003, testar periodicamente o rebanho, manter os animais suspeitos em quarentena e, confirmada a doença, isolar, sacrificar o animal sempre sob acompanhamento do serviço sanitário oficial.
Os testes para confirmação da doença obedecem quatro fases, sendo uma de triagem, uma chamada de confirmatório, outra de referência e por fim, uma para trânsito interestadual dos animais. "Em dois testes realizados com resultados inconclusivos, o animal é considerado positivo", explica.
O coordenador afirma ainda, que "a prevalência da brucelose é maior nas regiões em que há gado de corte. É um desafio muito grande que temos pela frente para diminuir esse índice".
Em Mato Grosso, Plínio Lopes ressaltou que a fiscalização dos médicos veterinários habilitados a trabalhar no controle da doença e o baixo número de sacrifício dos animais infectados ainda contribuem para o registro da doença nos rebanhos estaduais.
A resolução 3.207 do Banco Central autorizou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a liberar R$ 30 milhões em empréstimo a produtores para reposição de matrizes que tenham sido sacrificadas. Para que o produtor possa beneficiar-se do empréstimo, ele deve aderir à certificação para controle da doença e ter registro técnico no PNCEBT. Cada produtor pode emprestar até R$ 75 mil, com juros de 8,75% e cinco anos para liquidação e dois anos de carência.
Com a intensificação das ações de controle e erradicação da doença, a expectativa, de acordo com o presidente do Indea, Décio Coutinho, é que Mato Grosso possa aumentar em breve os resultados, diminuindo os índices de brucelose, uma vez que 41,19% de propriedades no Estado apresentam animais positivos para a doença. "O que devemos ter em mente é que os serviços sanitários e demais entidades do segmento têm que trabalhar integrados, em conjunto, ordenando e elevando o controle", destacou.
A vacinação deve obrigatoriamente ser realizada duas vezes ao ano, em fêmeas de 3 a 8 meses, devendo ser comprovada até 30 de junho no primeiro semestre e até 31 de dezembro no segundo semestre.
Para que a propriedade rural seja considerada livre de brucelose, o produtor deve manter a vacinação, que em Mato Grosso tornou-se obrigatória desde agosto de 2003, testar periodicamente o rebanho, manter os animais suspeitos em quarentena e, confirmada a doença, isolar, sacrificar o animal sempre sob acompanhamento do serviço sanitário oficial.
Os testes para confirmação da doença obedecem quatro fases, sendo uma de triagem, uma chamada de confirmatório, outra de referência e por fim, uma para trânsito interestadual dos animais. "Em dois testes realizados com resultados inconclusivos, o animal é considerado positivo", explica.
O coordenador afirma ainda, que "a prevalência da brucelose é maior nas regiões em que há gado de corte. É um desafio muito grande que temos pela frente para diminuir esse índice".
Em Mato Grosso, Plínio Lopes ressaltou que a fiscalização dos médicos veterinários habilitados a trabalhar no controle da doença e o baixo número de sacrifício dos animais infectados ainda contribuem para o registro da doença nos rebanhos estaduais.
A resolução 3.207 do Banco Central autorizou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a liberar R$ 30 milhões em empréstimo a produtores para reposição de matrizes que tenham sido sacrificadas. Para que o produtor possa beneficiar-se do empréstimo, ele deve aderir à certificação para controle da doença e ter registro técnico no PNCEBT. Cada produtor pode emprestar até R$ 75 mil, com juros de 8,75% e cinco anos para liquidação e dois anos de carência.
Com a intensificação das ações de controle e erradicação da doença, a expectativa, de acordo com o presidente do Indea, Décio Coutinho, é que Mato Grosso possa aumentar em breve os resultados, diminuindo os índices de brucelose, uma vez que 41,19% de propriedades no Estado apresentam animais positivos para a doença. "O que devemos ter em mente é que os serviços sanitários e demais entidades do segmento têm que trabalhar integrados, em conjunto, ordenando e elevando o controle", destacou.
A vacinação deve obrigatoriamente ser realizada duas vezes ao ano, em fêmeas de 3 a 8 meses, devendo ser comprovada até 30 de junho no primeiro semestre e até 31 de dezembro no segundo semestre.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367278/visualizar/
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