Repórter News - reporternews.com.br
Juiz manda retirar a passarela do Três Américas
O juiz da Vara Especializada do Meio Ambiente, José Zuquin Nogueira, determinou em liminar a retirada da passarela sobre a avenida Brasília, ligando o shopping Três América a uma galeria - com estacionamento e cinemas - que está sendo construída na calçada oposta. Ele também decidiu favoravelmente à paralisação das obras do estacionamento no cruzamento dessa da avenida com a rua Santiago até que se apresente Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da obra.
Na decisão, Zuquin Nogueira estabeleceu 10 dias de prazo para a retirada de toda estrutura da passarela (metálica), mas observou que a interrupção das obras do estacionamento terá de ser imediata. A liminar atende uma ação cautelar impetrada semana na passada pelo promotor do Meio Ambiente Gerson Barbosa, movida contra o Shopping Três Américas, Corim Empreendimentos Imobiliários, Apoena Administradora, Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema) e o Município de Cuiabá, os dois últimos por terem autorizado a execução do projeto sem Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
A passarela tem 45 metros de extensão passando sobre as duas pistas da avenida Brasília e começou a ser montada há duas semanas, com a instalação de colunas de sustentação. Já o estacionamento está em construção há mais tempo e prevê cerca de 400 vagas.
Num trecho da decisão, juiz argumentou sobre a probabilidade da ocorrência de maiores danos ao meio ambiente. Ele lembrou que estudo prévio de sustentabilidade da obra é uma imposição da Constituição Federal, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), do Estatuto da Cidade, da Fema e de Lei Complementar Municipal.
Zuquin disse que mesmo que estejam sendo construídos por uma empresa diferente da que ergueu e faz a ampliação do shopping, não há como desassociar do shopping as obras do edifício garagem e da passarela. “A corroborar está a execução da construção de uma passarela sobre a avenida Brasília, interligando ambos os empreendimentos para a final formar um só todo”, completa.
O advogado Jean José Clini disse que nessa decisão o promotor “ganhou o juiz pelo coração”. Sócio do shopping, da galeria de estacionamento e da Corim Empreendimentos Imobiliários, empresa responsável pela instalação da passarela, ele disse que vai recorrer da decisão.
A expectativa de Jean Clini é reverter essa situação dentro dos 10 dias estabelecidos na liminar e assim não precisar retirar a passarela. Clini argumentou que as duas obras têm projeto aprovado na prefeitura de Cuiabá com alvará de construção e cronograma de execução das obras.
Ele salientou que a passarela será de uso público, com acessos pelo shopping e pela avenida. “Não utilizaríamos o espaço aéreo em benefício próprio”, completou, alegando que se não apresentaram estudo de impacto ambiental porque não houve solicitação dos órgãos ambientais.
Na decisão, Zuquin Nogueira estabeleceu 10 dias de prazo para a retirada de toda estrutura da passarela (metálica), mas observou que a interrupção das obras do estacionamento terá de ser imediata. A liminar atende uma ação cautelar impetrada semana na passada pelo promotor do Meio Ambiente Gerson Barbosa, movida contra o Shopping Três Américas, Corim Empreendimentos Imobiliários, Apoena Administradora, Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema) e o Município de Cuiabá, os dois últimos por terem autorizado a execução do projeto sem Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
A passarela tem 45 metros de extensão passando sobre as duas pistas da avenida Brasília e começou a ser montada há duas semanas, com a instalação de colunas de sustentação. Já o estacionamento está em construção há mais tempo e prevê cerca de 400 vagas.
Num trecho da decisão, juiz argumentou sobre a probabilidade da ocorrência de maiores danos ao meio ambiente. Ele lembrou que estudo prévio de sustentabilidade da obra é uma imposição da Constituição Federal, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), do Estatuto da Cidade, da Fema e de Lei Complementar Municipal.
Zuquin disse que mesmo que estejam sendo construídos por uma empresa diferente da que ergueu e faz a ampliação do shopping, não há como desassociar do shopping as obras do edifício garagem e da passarela. “A corroborar está a execução da construção de uma passarela sobre a avenida Brasília, interligando ambos os empreendimentos para a final formar um só todo”, completa.
O advogado Jean José Clini disse que nessa decisão o promotor “ganhou o juiz pelo coração”. Sócio do shopping, da galeria de estacionamento e da Corim Empreendimentos Imobiliários, empresa responsável pela instalação da passarela, ele disse que vai recorrer da decisão.
A expectativa de Jean Clini é reverter essa situação dentro dos 10 dias estabelecidos na liminar e assim não precisar retirar a passarela. Clini argumentou que as duas obras têm projeto aprovado na prefeitura de Cuiabá com alvará de construção e cronograma de execução das obras.
Ele salientou que a passarela será de uso público, com acessos pelo shopping e pela avenida. “Não utilizaríamos o espaço aéreo em benefício próprio”, completou, alegando que se não apresentaram estudo de impacto ambiental porque não houve solicitação dos órgãos ambientais.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367429/visualizar/
Comentários