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Quarta - 07 de Novembro de 2012 às 08:33

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Menos de 2 horas após ter declarado que promoveria algumas alterações no seu secretariado para acomodações políticas decorrentes do processo eleitoral, o governador Silval Barbosa (PMDB), que participou do lançamento da Campanha Natal da Família, que arrecadou somente de donativos durante o evento 80 mil quilos e se espera cheguem em 3 mil toneladas, esbravejou e condenou as especulações da queda, subida ou troca de auxiliares. "Quem manda sou eu, e as decisões serão discutidas com os partidos aliados", frisou o governador, pouco antes de embarcar para Brasília, onde hoje se reúne com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Brito, para discutir novamente o impasse da desintrusão da área da Suiá Missú, no nordeste de Mato Grosso.

"Vai ter algumas alterações, mas por enquanto não falo nada para evitar especulações que tornam instável a administração pública", disse o governador ao final da solenidade Natal em Família. Só que logo depois, na parte da tarde, o próprio chefe do Executivo estadual se demonstrou impressionado com a especulação e as citações de nomes para diversas funções estratégicas.

Nos bastidores, o governador reclamou da pressão dos partidos e do fogo amigo entre alguns secretários só com o intuito de desestabilizar a situação que deverá levar em consideração não o número de prefeituras, mas sim de votos, o que coloca o seu próprio partido, o PMDB, como o vitorioso com quase 700 mil votos nas eleições municipais, seguido do PSB, que é de oposição, e pelo PSD e o PR, 2 dos principais aliados do governo do Estado.

Inclusive o 1º secretário da Assembleia, Mauro Savi (PR), declarou que seu partido deveria colocar os cargos à disposição para que o chefe do Executivo promova as alterações que são necessárias não apenas para atender partidos políticos, mas a sociedade que cobra respostas administrativas para se enfrentar problemas pontuais como da área de saúde.

Silval Barbosa disse que até o final do ano, os problemas da saúde serão solucionados, com o devido pagamento das pendências e a definição de novas regras com a instituição legal, através de lei, dos repasses da saúde para os municípios. Esses repasses hoje são voluntários, ou seja, são feitos por vontade própria do governo do Estado e não são uma obrigação legal.

Até o final do ano ou o início de 2013, as especulações em torno de mudança no secretariado vão deixar muitos titulares preocupados, mas na reunião com os partidos o próprio Silval teria colocado como de sua quota pessoal Secopa, Sefaz, Planejamento, Administração e Secretaria de Comunicação, pastas que dificilmente seriam mudadas, só que outras pastas onde estão centrados os principais investimentos também não devem ser alteradas para não sofrerem dissolução de continuidade.




Fonte: A Gazeta

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