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Veterinários russos podem vir a Mato Grosso vistoriar rebanho bovino
Assim como o ministro Furlan, os exportadores de carne bovina também aguardam para breve o fim do embargo à entrada do gado brasileiro na Rússia. A expectativa é de que a resposta ocorra em dezembro, depois dos técnicos russos fecharem o relatório que estão fazendo sobre sua visita ao Brasil.
Nesta quarta-feira a comissão visita o Centro Pan-americano de Febre Aftosa, no Rio de Janeiro, e na quinta-feira vai a Manaus e ao Pará ver in loco os focos de febre aftosa ocorridos noBrasil e verificar a distância desses focos para os centros produtores de carne do país, como o Mato Grosso.
Segundo o diretor da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Camardelli, a esta altura do ano a demora não prejudica financeiramente, pois as exportações já vendidas até novembro foram embarcadas.
- Dezembro é um mês fraco de embarque para a Rússia, pois os portos do país estão congelados - explicou.
No entanto, a pressão continua, de olho nos embarquesdo próximo ano. O mercado russo tem, cada vez mais, absorvido as exportações brasileiras devido à queda da criação local.
- Em 1992 havia 54,7 milhões de cabeças de gado na Rússia. Em 1998 a criação caiu para 31,5 milhões e em 2004 chegou a 21 milhões de cabeça de gado. O fenômeno foi devido ao fim do comunismo que acabou desmantelando também as fazendas de criação que eram administradas pelo Estado - informou o executivo da Abiec.
Em contrapartida, a exportação brasileira para o país foi de 2,02 mil toneladas de carne em 2001, 45 mil toneladas em 2002, 85 mil toneladas em 2003 e 135 mil toneladas em 2004.
- O Brasil é o único país que tem condições de suprir a falta de carne da Rússia. O grande concorrente, que seria a Europa, não tem carne para exportar e o Uruguai está precisando comprar carne do Brasil para exportar a sua produção com melhor preço - explicou.
Nesta quarta-feira a comissão visita o Centro Pan-americano de Febre Aftosa, no Rio de Janeiro, e na quinta-feira vai a Manaus e ao Pará ver in loco os focos de febre aftosa ocorridos noBrasil e verificar a distância desses focos para os centros produtores de carne do país, como o Mato Grosso.
Segundo o diretor da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Camardelli, a esta altura do ano a demora não prejudica financeiramente, pois as exportações já vendidas até novembro foram embarcadas.
- Dezembro é um mês fraco de embarque para a Rússia, pois os portos do país estão congelados - explicou.
No entanto, a pressão continua, de olho nos embarquesdo próximo ano. O mercado russo tem, cada vez mais, absorvido as exportações brasileiras devido à queda da criação local.
- Em 1992 havia 54,7 milhões de cabeças de gado na Rússia. Em 1998 a criação caiu para 31,5 milhões e em 2004 chegou a 21 milhões de cabeça de gado. O fenômeno foi devido ao fim do comunismo que acabou desmantelando também as fazendas de criação que eram administradas pelo Estado - informou o executivo da Abiec.
Em contrapartida, a exportação brasileira para o país foi de 2,02 mil toneladas de carne em 2001, 45 mil toneladas em 2002, 85 mil toneladas em 2003 e 135 mil toneladas em 2004.
- O Brasil é o único país que tem condições de suprir a falta de carne da Rússia. O grande concorrente, que seria a Europa, não tem carne para exportar e o Uruguai está precisando comprar carne do Brasil para exportar a sua produção com melhor preço - explicou.
Fonte:
Só Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367514/visualizar/
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