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Exame de toxoplasmose pode se tornar obrigatório
Um projeto de Lei que está em tramitação na Assembléia Legislativa pretende tornar obrigatório o exame para a detecção da toxoplasmose em gestantes e recém-nascidos, através do SUS. A proposta é da deputada estadual Verinha Araújo, do PT. A toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii é pode ser facilmente confundida com um resfriado comum. Dentre seus sintomas estão cansaço e dores no corpo, que podem persistir dias ou semanas. A única forma de se obter um diagnóstico preciso é a realização de um exame de sangue.
Os felinos, principalmente o gato doméstico, têm um papel importante no ciclo de vida do protozoário, já que são hospedeiros definitivos e intermediários. O parasita é eliminado pelas fezes dos felinos e acaba contaminando, pela via oral, os hospedeiros intermediários, entre os quais ovinos, bovinos, suínos, roedores, aves e o homem. No homem, esta contaminação pode ocorrer tanto pela ingestão de carne mal cozida ou assada, como pela ingestão de alimentos (frutas e verduras) mal lavados.
A toxoplasmose também pode ser transmitida pela passagem de cistos pela placenta de mulheres grávidas. A transmissão congênita não ocorre se a mãe já teve toxoplasmose antes de engravidar. A infecção congênita pode causar malformações graves no feto. A instalação dos parasitas na retina causa problemas visuais que são difíceis de serem tratados.
A intenção da deputada é que os exames sejam feitos tanto na rede pública como na rede conveniada e que o tratamento compatível seja iniciado tão logo os exames fiquem prontos e apontem a contaminação.
Uma Dissertação de Mestrado, feita na Pós-Graduação do Instituto de Saúde Coletiva da UFMT, em 2001, apontou um alto índice de contaminação por toxoplasmose em mulheres no período do puerpério (do parto até o completo restabelecimento). Através do trabalho de Paulo Roberto Dutra Leão foram entrevistadas 205 pacientes com idade entre 14 e 43 anos, em duas maternidades de Cuiabá. A soropositividade encontrada no estudo para o toxoplasma foi de 70,7% (165 pacientes).
Os felinos, principalmente o gato doméstico, têm um papel importante no ciclo de vida do protozoário, já que são hospedeiros definitivos e intermediários. O parasita é eliminado pelas fezes dos felinos e acaba contaminando, pela via oral, os hospedeiros intermediários, entre os quais ovinos, bovinos, suínos, roedores, aves e o homem. No homem, esta contaminação pode ocorrer tanto pela ingestão de carne mal cozida ou assada, como pela ingestão de alimentos (frutas e verduras) mal lavados.
A toxoplasmose também pode ser transmitida pela passagem de cistos pela placenta de mulheres grávidas. A transmissão congênita não ocorre se a mãe já teve toxoplasmose antes de engravidar. A infecção congênita pode causar malformações graves no feto. A instalação dos parasitas na retina causa problemas visuais que são difíceis de serem tratados.
A intenção da deputada é que os exames sejam feitos tanto na rede pública como na rede conveniada e que o tratamento compatível seja iniciado tão logo os exames fiquem prontos e apontem a contaminação.
Uma Dissertação de Mestrado, feita na Pós-Graduação do Instituto de Saúde Coletiva da UFMT, em 2001, apontou um alto índice de contaminação por toxoplasmose em mulheres no período do puerpério (do parto até o completo restabelecimento). Através do trabalho de Paulo Roberto Dutra Leão foram entrevistadas 205 pacientes com idade entre 14 e 43 anos, em duas maternidades de Cuiabá. A soropositividade encontrada no estudo para o toxoplasma foi de 70,7% (165 pacientes).
Fonte:
AL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367525/visualizar/
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