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Esportes
Sexta - 19 de Novembro de 2004 às 15:13

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O presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza, e o médico do clube, Paulo Forte, serão indiciados por homicídio doloso (com intenção de matar) pela morte do zagueiro Serginho. Eles podem pegar uma pena que varia de seis a 20 anos de prisão.

Um laudo do Incor (Instituto do Coração), que recebeu o atleta para exames, dizia que o jogador tinha problemas cardíacos e precisaria de "sorte" para não morrer em campo. Por isso, a Polícia Civil apontou o clube como culpado pela tragédia.

"Eles sabiam do ocorrido, do perigo. Serão indiciados por homicídio. Eles confirmaram que sabiam", afirma o delegado Guaracy Moreira Filho, responsável pelas investigações, em entrevista à TV Globo.

O clube se defende e culpa o Incor, alegando que não foi devidamente informado pelo instituto do perigo. "O São Caetano está surpreso e jamais soube que o Incor recomendava que o Serginho parasse de jogar futebol", afirma o advogado do São Caetano, Luiz Fernando Pacheco.

As investigações serão concluídas ainda hoje, e agora os indiciados vão responder ao processo.




Fonte: Terra

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