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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sexta - 19 de Novembro de 2004 às 08:55

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Os madeireiros que averbaram projetos de manejo -para exploração das florestas- junto ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) de Sinop a área de reserva legal em 50% e não pretendem mudar conforme o que determina a Medida Provisória (MP) que é de 80%, terão que ter paciência. É que até agora o governo Federal não se manifestou quanto ao pedido do setor em liberar os projetos averbados de acordo com a lei anterior que era manter apenas metade da área a ser explorada, sem ser tocada.

Segundo o presidente do Sindusmad (Sindicato dos Madeireiros do Norte de Mato Grosso), Jaldes Langer a demora está travando os trabalhos para muitos empresários. “Há aqueles que estão esperando uma decisão do governo para poder explorar suas áreas. Enquanto essa decisão não sai o setor fica de mãos amarradas sem poder ampliar seus negócios”, disse.

Conforme Jaldes, com as eleições municipais as discussões sobre o assunto acabaram ficando de lado mas ele espera que ainda este ano uma solução seja tomada antes que a medida vire lei. “Muitos empresários estão trabalhando conforme o que determina a medida evitando parar de vez e ter que fechar as portas por falta de matéria prima. Mas precisamos de uma posição quanto o que está averbado a espera de uma decisão. Depois que isso virar lei aí sim será muito mais difícil conseguir algo”, alertou. “Espero que os nossos políticos fiquem atentos a esta situação e façam algo para que uma decisão sai o quanto antes, pois o Congresso está prestes a votar a medida”, assinalou.

Em junho, o setor chegou a fazer um manifesto pelas principais ruas de Cuiabá que terminou na sede do Ibama. Os madeireiros que receberam apoio de vários outros setores como o Fiemt (Federação das Indústrias de Mato Grosso), Siticom (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria, Construção Civil e do Mobiliário) entre outros, pretendiam chamar a atenção do governo sobre os prejuízos que a indefinição estava trazendo ao setor. Só que até hoje nada foi feito.




Fonte: Só Notícias

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