Lúdio nega receber convite de Silval para assumir secretaria
O vereador Lúdio Cabral (PT) garante que não há nenhuma negociação para que ele assuma a Secretaria de Estado de Saúde (SES). O petista afirma que já esteve com o governador Silval Barbosa (PMDB) após a eleição, mas este assunto não foi tratado. Ele retornou para a Câmara de Vereadores de Cuiabá ontem, depois da derrota nas urnas para o empresário Mauro Mendes (PSB).
“Eu não recebi nenhum convite. Depois da eleição, eu conversei duas vezes com o governador, mas para agradecer o apoio do PMDB. Não foi feito nenhum tipo de convite nem a mim, nem ao partido. Por isso, eu não trabalho com hipóteses. Agora, qualquer questão desta natureza será discutida com o partido”.
Desta forma, o parlamentar afirma que seus planos agora são concluir seu mandato de vereador e voltar a atuar como médico do município e do Estado, onde é concursado há 16 e há 9 anos, respectivamente. “A partir de janeiro, vou voltar à luta como cidadão. Vou concluir o meu mandato aqui na Câmara, e voltar a minha vida de médico, professor e militante de movimentos sociais. O meu compromisso com a minha cidade e com a população da minha cidade hoje é muito maior. É por isso que, encerrado o meu mandato na Câmara, eu volto para a luta nos movimentos sociais, que é de onde eu vim”.
Lúdio também acredita que seu compromisso para com o PT tenha aumentado devido ao resultado da eleição. Ele lembra que saiu de 4 pontos percentuais no início do pleito e conseguiu levar a eleição para o segundo turno, com chances de vitória.
“O partido confiou a mim uma tarefa, que foi a de retomar o protagonismo político eleitoral em Cuiabá, com reflexos importantes no Estado. E essa confiança automaticamente aumentou a minha responsabilidade para com o partido. Por isso que qualquer avaliação de desempenho de algum papel político, pra mim, passa pela decisão do partido”.
Ele garante que ainda não há planos com relação ao pleito de 2014, nem a eleição interna para escolha da nova diretoria do PT, que acontece em novembro do ano que vem.
“Não está na hora de fazer essas discussões ainda. Até porque é uma tarefa que o partido tem que discutir. Qualquer papel que eu venha a cumprir tem que ser debatido internamente, de forma coletiva no partido. Os debates ainda não começaram. A renovação da direção do partido é em novembro do ano que vem. Amanhã, por exemplo, temos uma plenária com o diretório municipal para avaliar a campanha e projetar o futuro”.
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