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Congresso discute a formação de professores pesquisadores
Concepções sobre ciências e sobre a apropriação das tecnologias no processo educacional motivaram discussões.
Abordagens sobre Educação em Ciências e Tecnologias marcaram na manhã desta terça-feira (16.11) as discussões do I Congresso de Formação de Professores do Projeto Parceladas. O evento realizado desde o último domingo (14.11) pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Unemat reúne em Cáceres estudiosos e educadores para discutir parâmetros sobre a formação de professores pesquisadores.
Debates em mesa redonda envolvendo professores da Unemat e da Universidade Federal de Santa Catarina e representante da Secretaria de Estado de Ciências e Tecnologias, Secitec refletiram em concepções sobre a ciência e em considerações sobre a aplicabilidade de recursos tecnológicos na aprendizagem.
Segundo Carlos Arguelo, professor da Unemat, a base para educação, parte da definição da Ciência como processo dinâmico, construído por meio da vivência, da descoberta do novo, prestigiando a criatividade do aluno. Essa definição se dá, em contraponto ao pressuposto de Ciência como acumulo de conhecimento, sendo o professor responsável pelo repasse de saberes produzidos por outros.
"Educar deve-se centrar num processo de fazer ciência constituído em várias etapas. Podendo começar pela observação aguçada da natureza", exemplifica Arguelo argumentando que o professor deve levar os alunos a fazerem suas descobertas, estimulando os questionamentos e não trazendo respostas prontas.
"Normalmente a escola mata a criatividade, pois responde a perguntas que a criança não se fez e o interessante é que o aluno faça seus questionamentos" afirma o professor fundamentando o sentido da Ciência na educação.
"A idéia é entender o mundo que nos rodeia e para isso é preciso desenvolver técnicas especiais, instrumentação e conhecimentos", resume Arguelo.
Em enfoque sobre Aprendizagem e Internet a professora da UFSC, Regina Bolzan, doutorada em mídia e conhecimento defende a apropriação em sala de aula do potencial que a tecnologia oferece. Para ela, os laboratórios de informática não devem ser um recurso a parte utilizado no processo de ensino-aprendizagem, eles deve estar na sala de aula para que os alunos trabalhem por meio do computador os conteúdos.
"A tecnologia não é só um instrumento ela pode ser a mudança de um processo educativo. Por meio dela os professores podem organizar seus programas, com a plataforma educacional da internet, colocando em prática a teorização por meio da informática", afirma Bolzan.
POPULARIZAÇÃO - A Secitec foi representada na ocasião pela coordenadora do Programa de Popularização da Ciência, Inês Maria Costa. Ela indicou a relevância dos trabalhos da Unemat no fomento a ações educacionais integradas com o desenvolvimento das ciências e tecnologias.
"Esse momento marca um repensar dos pressupostos que norteia as práticas pedagógicas discutindo inclusive o comprometimento com a produção e difusão das Ciências e isso é fundamental para o estado, afirma Inês elecando o objetivo da secretaria em estimular o acesso da população às produções científicas.
Tendo mais de 12 anos de criação, o Projeto Parceladas é fundamentado em uma proposta de ensino diferenciado executada pela Unemat com base na formação em serviço de professores da rede pública do estado. Os cursos são estruturados em regime modular, com etapas de ensino presenciais, desenvolvidas no período de férias escolares, e intermediárias, com a formação vivenciada junto a comunidade de origem de cada acadêmico, em ações de ensino e pesquisa.
Atualmente o projeto atende 20 municípios consorciados ofertando os cursos de Ciências Biológicas, Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia. Ao todo 11 turmas são constituídas, com sede nos municípios de Luciara, Vila Rica, Confresa, Araputanga e Comodoro.
Abordagens sobre Educação em Ciências e Tecnologias marcaram na manhã desta terça-feira (16.11) as discussões do I Congresso de Formação de Professores do Projeto Parceladas. O evento realizado desde o último domingo (14.11) pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Unemat reúne em Cáceres estudiosos e educadores para discutir parâmetros sobre a formação de professores pesquisadores.
Debates em mesa redonda envolvendo professores da Unemat e da Universidade Federal de Santa Catarina e representante da Secretaria de Estado de Ciências e Tecnologias, Secitec refletiram em concepções sobre a ciência e em considerações sobre a aplicabilidade de recursos tecnológicos na aprendizagem.
Segundo Carlos Arguelo, professor da Unemat, a base para educação, parte da definição da Ciência como processo dinâmico, construído por meio da vivência, da descoberta do novo, prestigiando a criatividade do aluno. Essa definição se dá, em contraponto ao pressuposto de Ciência como acumulo de conhecimento, sendo o professor responsável pelo repasse de saberes produzidos por outros.
"Educar deve-se centrar num processo de fazer ciência constituído em várias etapas. Podendo começar pela observação aguçada da natureza", exemplifica Arguelo argumentando que o professor deve levar os alunos a fazerem suas descobertas, estimulando os questionamentos e não trazendo respostas prontas.
"Normalmente a escola mata a criatividade, pois responde a perguntas que a criança não se fez e o interessante é que o aluno faça seus questionamentos" afirma o professor fundamentando o sentido da Ciência na educação.
"A idéia é entender o mundo que nos rodeia e para isso é preciso desenvolver técnicas especiais, instrumentação e conhecimentos", resume Arguelo.
Em enfoque sobre Aprendizagem e Internet a professora da UFSC, Regina Bolzan, doutorada em mídia e conhecimento defende a apropriação em sala de aula do potencial que a tecnologia oferece. Para ela, os laboratórios de informática não devem ser um recurso a parte utilizado no processo de ensino-aprendizagem, eles deve estar na sala de aula para que os alunos trabalhem por meio do computador os conteúdos.
"A tecnologia não é só um instrumento ela pode ser a mudança de um processo educativo. Por meio dela os professores podem organizar seus programas, com a plataforma educacional da internet, colocando em prática a teorização por meio da informática", afirma Bolzan.
POPULARIZAÇÃO - A Secitec foi representada na ocasião pela coordenadora do Programa de Popularização da Ciência, Inês Maria Costa. Ela indicou a relevância dos trabalhos da Unemat no fomento a ações educacionais integradas com o desenvolvimento das ciências e tecnologias.
"Esse momento marca um repensar dos pressupostos que norteia as práticas pedagógicas discutindo inclusive o comprometimento com a produção e difusão das Ciências e isso é fundamental para o estado, afirma Inês elecando o objetivo da secretaria em estimular o acesso da população às produções científicas.
Tendo mais de 12 anos de criação, o Projeto Parceladas é fundamentado em uma proposta de ensino diferenciado executada pela Unemat com base na formação em serviço de professores da rede pública do estado. Os cursos são estruturados em regime modular, com etapas de ensino presenciais, desenvolvidas no período de férias escolares, e intermediárias, com a formação vivenciada junto a comunidade de origem de cada acadêmico, em ações de ensino e pesquisa.
Atualmente o projeto atende 20 municípios consorciados ofertando os cursos de Ciências Biológicas, Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia. Ao todo 11 turmas são constituídas, com sede nos municípios de Luciara, Vila Rica, Confresa, Araputanga e Comodoro.
Fonte:
Unemat
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367651/visualizar/
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