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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 17 de Novembro de 2004 às 10:58

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Reconquistar um direito que foi extinto pela ex-administração municipal. É com este objetivo que o Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Sinop (SSPMS) começou, há cerca de 4 meses, as negociações com a prefeitura para que os servidores voltem a receber o abono por insalubridade -pagamento de benefício concedido aos funcionários que correm risco de saúde-. “Estamos em fase final de negociação e espero que em breve tenhamos acertado tudo e a partir do ano que vem os servidores voltem a receber o benefício que foi extinto em 1999”, disse Adriano Marlon Perotti, presidente do sindicato. “Na época, o sindicato não se manifestou e agora queremos ver se conseguimos receber de volta este benefício que é garantido”, completou.

Segundo ele, tem direito a receber o benefício os servidores que trabalham nos postos de saúde e Pronto Atendimento (PA) -desde médicos, enfermeiros, agentes de saúde, até zeladores e vigias-. “São profissionais que trabalham diretamente com o paciente e correm o risco de pagar alguma doença. Mesmo que uma zeladora ou um vigia esteja no corredor do PA, por exemplo, e tem de uma certa forma algum contato com um paciente, está correndo risco da mesma forma que um médico ou enfermeiro que está trabalhando diretamente com o paciente”, explicou. Também tem direito ao benefício garis, mecânicos, lavadores, lubrificadores entre outros.

Quanto ao retroativo dos anos não pagos, caso sindicato e prefeitura cheguem a um acordo, o sindicalista disse os servidores terão que entrar na Justiça -coletivamente ou individualmente- para receberem os atrasados. “Não vamos entrar com força e ser radical para não ariscar e perder tudo de uma vez, ou seja, não conseguir nada”, justificou. “Então, decidimos que caberá aos servidores decidirem o que fazer para receber o que não foi pago nestes 4 anos”, acrescentou.

Conforme Adriano, dos cerca de 2050 funcionários da prefeitura cerca de 600 têm o direito de receber o abono que gira em torno de R$ 120 por mês. Se as duas entidades entrarem num acordo, o impacto na folha de pagamento pode chegar a R$ 72 mil.




Fonte: Só Notícias

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