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Clube é acusado de desrespeitar igualdade sexual
O atual campeão norueguês de futebol, Rosenborg Trondheim, está violando leis de igualdade sexual ao barrar mulheres jornalistas de entrarem nos vestiários após os jogos, disse nesta quarta-feira uma protetora das leis de igualdade da Noruega.
"Mulheres e homens devem ter os mesmos direitos trabalhistas", afirmou Kristin Mile, oficial norueguesa encarregada de fiscalizar a igualdade entre os sexos.
O Rosenborg deixa os repórteres masculinos entrarem nos vestiários para falarem com os jogadores após as partidas, mas proíbem a entrada das mulheres.
"Essa prática é ilegal, a não ser que o Rosenborg tenha uma razão muito boa para manter as jornalistas fora dos vestiários", afirmou Mile.
Mile disse que entende que talvez os atletas não queiram mulheres por perto enquanto tomam banho. Se esse for o caso, todas as entrevistas deveriam ser dadas fora dos vestiários.
"O ponto não é que as mulheres sejam permitidas de entrarem nos vestiários, mas a mídia precisa ter igual acesso à informação", defendeu.
O Rosenborg declarou que estudaria a proposta de Mile. "Não queremos danificar os direitos de trabalho de alguém", afirmou o chefe de marketing da equipe, Endre Storholt.
Ele disse que as mulheres jornalistas poderiam entrevistar os atletas depois que eles se trocassem, mas as repórteres retrucaram com o argumento de que os colegas de trabalho frequentemente conseguiam melhores declarações, pois falavam com os jogadores imediatamente após o término da partida.
O Rosenborg deixa os repórteres masculinos entrarem nos vestiários para falarem com os jogadores após as partidas, mas proíbem a entrada das mulheres.
"Essa prática é ilegal, a não ser que o Rosenborg tenha uma razão muito boa para manter as jornalistas fora dos vestiários", afirmou Mile.
Mile disse que entende que talvez os atletas não queiram mulheres por perto enquanto tomam banho. Se esse for o caso, todas as entrevistas deveriam ser dadas fora dos vestiários.
"O ponto não é que as mulheres sejam permitidas de entrarem nos vestiários, mas a mídia precisa ter igual acesso à informação", defendeu.
O Rosenborg declarou que estudaria a proposta de Mile. "Não queremos danificar os direitos de trabalho de alguém", afirmou o chefe de marketing da equipe, Endre Storholt.
Ele disse que as mulheres jornalistas poderiam entrevistar os atletas depois que eles se trocassem, mas as repórteres retrucaram com o argumento de que os colegas de trabalho frequentemente conseguiam melhores declarações, pois falavam com os jogadores imediatamente após o término da partida.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367663/visualizar/
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