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Governo realiza leilão para elevar o preço do algodão
Os baixos preços do algodão, que acumulam queda de 15% em 60 dias, fizeram com que o governo interviesse no mercado. No dia 23, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza leilão de Prêmio de 10 mil toneladas da pluma para o Escoamento de Produto (PEP). Será o primeiro remate que pode vir a ser semanal e chegar a 50 mil toneladas. Levantamento do setor indica que há cerca de 300 mil toneladas da safra - de 1,2 milhão de toneladas - que não foram comercializadas.
O valor do prêmio e a quantidade de produto a ser deslocado de cada estado - para qualquer lugar do Brasil - serão definidos dois dias antes do leilão. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ivan Wedekin, a distribuição será feita respeitando a produção dos estados.
"Vamos avaliar o mercado e, se necessário, lançar novos leilões. Queremos garantir o preço mínimo", disse Wedekin. O PEP é uma subvenção que o governo dá à indústria para deslocar o produto, em um período que varia de 60 a 90 dias após o leilão, desde que pague o preço mínimo ao agricultor.
Atualmente, o valor pago ao produtor está próximo ao preço de garantia do governo, que é de R$ 1,35 a libra-peso.
No entanto, no valor não estão descontados os tributos. Na Bahia, o preço gira em torno de R$ 1,25 a libra-peso e, em Mato Grosso, R$ 1,26 a libra-peso.
"É ótimo para o mercado. Vamos ver se com os leilões o preço sobe", diz Sérgio De Marco, vice-presidente da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa).
Para o pesquisador Lucílio Alves, do Centro de Estudos Avança-dos em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/ USP), o volume inicial pode alterar os ânimos do produtores, que segurariam o algodão e o preço subiria. Mas ele acredita que uma quantidade maior elevaria as cotações de forma mais rápida.
"O reflexo no mercado vai depender do valor do prêmio", afirma Miguel Biegai Júnior, consultor da Safras & Mercado. Segundo ele, o mercado espera um prêmio entre R$ 4,50 a R$ 5 a arroba (15 quilos).
O valor do prêmio e a quantidade de produto a ser deslocado de cada estado - para qualquer lugar do Brasil - serão definidos dois dias antes do leilão. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ivan Wedekin, a distribuição será feita respeitando a produção dos estados.
"Vamos avaliar o mercado e, se necessário, lançar novos leilões. Queremos garantir o preço mínimo", disse Wedekin. O PEP é uma subvenção que o governo dá à indústria para deslocar o produto, em um período que varia de 60 a 90 dias após o leilão, desde que pague o preço mínimo ao agricultor.
Atualmente, o valor pago ao produtor está próximo ao preço de garantia do governo, que é de R$ 1,35 a libra-peso.
No entanto, no valor não estão descontados os tributos. Na Bahia, o preço gira em torno de R$ 1,25 a libra-peso e, em Mato Grosso, R$ 1,26 a libra-peso.
"É ótimo para o mercado. Vamos ver se com os leilões o preço sobe", diz Sérgio De Marco, vice-presidente da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa).
Para o pesquisador Lucílio Alves, do Centro de Estudos Avança-dos em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/ USP), o volume inicial pode alterar os ânimos do produtores, que segurariam o algodão e o preço subiria. Mas ele acredita que uma quantidade maior elevaria as cotações de forma mais rápida.
"O reflexo no mercado vai depender do valor do prêmio", afirma Miguel Biegai Júnior, consultor da Safras & Mercado. Segundo ele, o mercado espera um prêmio entre R$ 4,50 a R$ 5 a arroba (15 quilos).
Fonte:
Gazeta Mercantil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367666/visualizar/
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