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Chirac duvida que mundo pós-Saddam esteja mais seguro
O presidente francês, Jacques Chirac, disse em uma entrevista exclusiva à BBC que ele não tem "de forma alguma" certeza de que o mundo esteja mais seguro com a retirada do presidente iraquiano Saddam Hussein do poder.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, justificou a ofensiva no Iraque dizendo que Saddam representava um grande perigo aos Estados Unidos e para o mundo, e que líder iraquiano estava escondendo armas de destruição em massa – embora essas armas nunca tenham sido encontradas.
Chirac reconheceu que, até certo ponto, a saída de Saddam foi positiva, mas que também teria provocado reações como a mobilização de radicais islâmicos em vários países.
Ele também disse que não há dúvidas de que houve um aumento no número de atos extremistas e que uma das origens desse problema foi a situação no Iraque.
Blair
A França foi um dos principais países que se opuseram à intervenção militar no Iraque, no ano passado.
Na época em que a ofensiva foi lançada, Chirac manteve a posição de que qualquer decisão no sentido de atacar o Iraque deveria ser tomada no âmbito das Nações Unidas.
O presidente francês concedeu a entrevista às vésperas do início de uma visita sua a Londres, na quinta-feira, parte das comemorações do aniversário da Entente Cordiale, um acordo de paz estabelecido entre os britânicos e os franceses há cem anos.
Falando com outros meios de comunicação britânicos, Chirac disse que o premiê britânico, Tony Blair, conseguiu pouco dos Estados Unidos em troca pelo apoio aos americanos na ofensiva militar no Iraque.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, justificou a ofensiva no Iraque dizendo que Saddam representava um grande perigo aos Estados Unidos e para o mundo, e que líder iraquiano estava escondendo armas de destruição em massa – embora essas armas nunca tenham sido encontradas.
Chirac reconheceu que, até certo ponto, a saída de Saddam foi positiva, mas que também teria provocado reações como a mobilização de radicais islâmicos em vários países.
Ele também disse que não há dúvidas de que houve um aumento no número de atos extremistas e que uma das origens desse problema foi a situação no Iraque.
Blair
A França foi um dos principais países que se opuseram à intervenção militar no Iraque, no ano passado.
Na época em que a ofensiva foi lançada, Chirac manteve a posição de que qualquer decisão no sentido de atacar o Iraque deveria ser tomada no âmbito das Nações Unidas.
O presidente francês concedeu a entrevista às vésperas do início de uma visita sua a Londres, na quinta-feira, parte das comemorações do aniversário da Entente Cordiale, um acordo de paz estabelecido entre os britânicos e os franceses há cem anos.
Falando com outros meios de comunicação britânicos, Chirac disse que o premiê britânico, Tony Blair, conseguiu pouco dos Estados Unidos em troca pelo apoio aos americanos na ofensiva militar no Iraque.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367682/visualizar/
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