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Educação/Vestibular
Terça - 16 de Novembro de 2004 às 14:19

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Para analisar e estudar a proposta de reivindicações apresentada no dia 22 pelo professores da rede estadual, o governo decidiu montar um Grupo de Trabalho que nos dias 27,28 e 29 do mês passado, se reuniu para discutir o assunto e elaborar uma proposta de recomposição salarial -uma das reivindicações da categoria-.

O GT foi formado por representantes das secretarias de Educação, Fazenda, Administração, Assembléia Legislativa entre outros. O Sintep (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública de Mato Grosso) acabou se retirando do grupo alegando disparidade no número de representantes. “Num grupo de 20 pessoas, somente duas cadeiras era para o sindicato”, assegurou Cleufa Hubner, presidente do Sintep de Sinop. “Não tinha como o sindicato participar, era só mesmo para legitimar o grupo e não haver uma negociação de fato. Se tinha 10 representantes do governo, teria que ter 10 do sindicato também”, alegou. “O sindicato foi simplesmente ignorado pelo governo”, disse.

Cleufa disse ao Só Notícias que o grupo deve apresentar hoje a proposta elaborada durante as reuniões mas segundo ela, até agora o sindicato não foi comunicado oficialmente sobre a proposta. “Estamos esperando que isso aconteça mas nada foi nos comunicado oficialmente não sei se esta proposta será mesmo apresentada”, adiantou.

A sindicalista falou também que caso a proposta seja mesmo apresentada nos dias 4 e 5 de dezembro a categoria irá se reunir num encontro estadual, em Cuiabá, para avaliar e discutir o assunto. Caso não atenda as reivindicações da categoria o ano letivo de 2005 pode não começar. “Vamos ver o que o governo tem a nos apresentar. Conforme for vamos estar convocando a categoria para uma mobilização, até mesmo uma paralisação, no ano que vem, pois uma greve no momento é inviável”, assegurou. “O início do ano letivo de 2005 está nas mãos do governo”, finalizou.

Entre as reivindicações apresentadas pela categoria estão:

-recomposição salarial integral e generalizada à toda a categoria e não escalonada como está sendo feita pelo governo, conforme o sindicato (7,67% para que está fora da sala de aula, interinos e aposentados, 7,67% mais 12% para os professores em sala de aula e 5% para quem está na coordenação);

-garantia da permanência dos direitos adquiridos na Lopeb (lei que regulamenta o ensino público em Mato Grosso) como jornada de 30 horas mais 10 de hora-atividade -o governo propõe 40 horas mais as horas atividades-;

-garantia de lotação (aulas) na cidade onde residem, entre outras.

No dia 21 deste mês deve acontecer na Assembléia Legislativa uma audiência pública para discutir a data base da categoria, que é primeiro de outubro.




Fonte: Só Notícias

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