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Acordo pretende aumentar número de turistas chineses no Brasil
O governo brasileiro assinou nesta sexta-feira com o governo chinês um acordo que poderá aumentar em mais de seis vezes o número de turistas chineses que visitam o Brasil anualmente. O documento, denominado Status de Destino Aprovado (ADS, sigla em inglês), prevê a venda de pacotes turísticos na China e poderá trazer para a economia brasileira cerca de US$ 250 milhões nos próximos três anos.
A expectativa é que o volume de turistas chineses que visitam o Brasil passe dos atuais 15 mil para 100 mil por ano até 2007. O Brasil é o segundo país das Américas a conseguir o acordo, depois de Cuba. "A China até 2020 será o quarto maior emissor de turistas do mundo, enviando ao exterior 100 milhões de turistas", afirma o diretor do departamento de relações internacionais do ministério do Turismo, Pedro Wendler.
Ele explica que acordo possui quatro pontos centrais. O primeiro é a troca de listas de operadoras entre Brasil e China, ou seja, o governo chinês indicará ao Brasil operadoras cadastradas de "altíssimo" nível da China e o Brasil fará o mesmo.
Em segundo lugar, cada uma das operadoras brasileiras que receberem grupos de chineses deverá oferecer uma linha de 0800 para emergências com tradução. Em terceiro, os grupos deverão ter à disposição guias que falem chinês e inglês.
Em último, os turistas chineses não mais necessitarão ir à embaixada brasileira em Pequim ou ao consulado em Xangai para conseguir os vistos. A partir de agora, eles podem enviar um representante até a embaixada levando todos os passaportes do grupo e receber os vistos sem a necessidade de apresentar passagens ou comprovante de renda.
A China possui hoje um controle migratório dos seus cidadãos e até então o turista chinês que quisesse visitar o Brasil teria de ser convidado e receber autorização do governo. Com a assinatura do acordo, o Brasil poderá vender pacotes turísticos para a China sem essas burocracias.
Para o ministro do turismo, Walfrido dos Mares Guia, o acordo abre definitivamente as portas da China para os brasileiros e as portas do Brasil para os chineses. "Vamos ter estratégias de marketing, a promoção do Brasil, abrir um escritório de turismo do Brasil em Xangai, combinar pacotes com as linhas aéreas e trabalhar de mãos dadas com as operadoras chinesas", afirmou.
Atualmente, 15 mil chineses visitam anualmente o Brasil, e entre 13 e 17 mil brasileiros visitam a China. O número pode ser considerado baixo, já que pelas estimativas da Organização Mundial do Turismo (OMT) 22 milhões de turistas chineses estão circulando pelo mundo apenas neste ano.
Até agora, o principal motivo da vinda ao Brasil são as viagens de negócios e eventos mas, segundos estudos realizados pelo ministério do Turismo brasileiro, os chineses gostam de visitar lugares exóticos e com natureza exuberante. No Brasil, as cidades mais visitadas são o Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu e a região amazônica. O turismo de praia não é muito apreciado.
Em relação à violência em algumas cidades brasileiras, o ministro afirmou que o excesso de atenção a essa questão é maior do que a preocupação dos turistas. "Não estamos perdendo turistas internacionais em nenhuma cidade no Brasil devido a questão da violência, o que não significa que não estamos preocupados com ela", afirmou.
De acordo com a OMT, 50% dos chineses que viajam pelo mundo têm entre 25 e 45 anos. Esses turistas gastam em média, por dia, US$ 107 em viagens internacionais. Somente em lembrancinhas, uma preferência dos chineses, são gastos cerca de US$ 1 mil por semana.
A expectativa é que o volume de turistas chineses que visitam o Brasil passe dos atuais 15 mil para 100 mil por ano até 2007. O Brasil é o segundo país das Américas a conseguir o acordo, depois de Cuba. "A China até 2020 será o quarto maior emissor de turistas do mundo, enviando ao exterior 100 milhões de turistas", afirma o diretor do departamento de relações internacionais do ministério do Turismo, Pedro Wendler.
Ele explica que acordo possui quatro pontos centrais. O primeiro é a troca de listas de operadoras entre Brasil e China, ou seja, o governo chinês indicará ao Brasil operadoras cadastradas de "altíssimo" nível da China e o Brasil fará o mesmo.
Em segundo lugar, cada uma das operadoras brasileiras que receberem grupos de chineses deverá oferecer uma linha de 0800 para emergências com tradução. Em terceiro, os grupos deverão ter à disposição guias que falem chinês e inglês.
Em último, os turistas chineses não mais necessitarão ir à embaixada brasileira em Pequim ou ao consulado em Xangai para conseguir os vistos. A partir de agora, eles podem enviar um representante até a embaixada levando todos os passaportes do grupo e receber os vistos sem a necessidade de apresentar passagens ou comprovante de renda.
A China possui hoje um controle migratório dos seus cidadãos e até então o turista chinês que quisesse visitar o Brasil teria de ser convidado e receber autorização do governo. Com a assinatura do acordo, o Brasil poderá vender pacotes turísticos para a China sem essas burocracias.
Para o ministro do turismo, Walfrido dos Mares Guia, o acordo abre definitivamente as portas da China para os brasileiros e as portas do Brasil para os chineses. "Vamos ter estratégias de marketing, a promoção do Brasil, abrir um escritório de turismo do Brasil em Xangai, combinar pacotes com as linhas aéreas e trabalhar de mãos dadas com as operadoras chinesas", afirmou.
Atualmente, 15 mil chineses visitam anualmente o Brasil, e entre 13 e 17 mil brasileiros visitam a China. O número pode ser considerado baixo, já que pelas estimativas da Organização Mundial do Turismo (OMT) 22 milhões de turistas chineses estão circulando pelo mundo apenas neste ano.
Até agora, o principal motivo da vinda ao Brasil são as viagens de negócios e eventos mas, segundos estudos realizados pelo ministério do Turismo brasileiro, os chineses gostam de visitar lugares exóticos e com natureza exuberante. No Brasil, as cidades mais visitadas são o Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu e a região amazônica. O turismo de praia não é muito apreciado.
Em relação à violência em algumas cidades brasileiras, o ministro afirmou que o excesso de atenção a essa questão é maior do que a preocupação dos turistas. "Não estamos perdendo turistas internacionais em nenhuma cidade no Brasil devido a questão da violência, o que não significa que não estamos preocupados com ela", afirmou.
De acordo com a OMT, 50% dos chineses que viajam pelo mundo têm entre 25 e 45 anos. Esses turistas gastam em média, por dia, US$ 107 em viagens internacionais. Somente em lembrancinhas, uma preferência dos chineses, são gastos cerca de US$ 1 mil por semana.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/367850/visualizar/
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