Inspetores concluem levantamento sobre queda de avião em Aripuanã onde morreram 7

A equipe de inspetores do SIPAA (Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes de Aeronáutica) concluiu ontem, a coleta de informações sobre o acidente aéreo, ocorrido no domingo (7), em Aripuanã (cerca de 800 quilômetros de Sinop). Sete pessoas, sendo duas crianças, morreram na queda do avião Corisco (monomotor).

Segundo um funcionário do DAC (Departamento de Aviação Civil) de Mato Grosso, a equipe já seguiu para Brasília, onde é a sede do 6º Comando Aéreo Regional, que responde pelo Serviço Regional de Aviação Civil (SERAC) -região de Mato Grosso-. O relatório com o resultado das investigações, que irá apontar a provável causa do acidente, deve levar no mínimo 30 dias para ser divulgado. “Essas informações são sigilosas e não serão divulgadas”, assegurou o funcionário, acrescentando que “o objetivo não é apontar culpados mas evitar novos acidentes”.

Ele explicou que o trabalho de investigação serve para descobrir o que pode ter causado a queda de um avião. “A função dos inspetores depois de terminar todo o trabalho é comunicar os envolvidos com a aeronáutica para que evitem tomar certas decisões ou atitudes do tipo 'se fizer isso na asa acontece isso’, pois podem causar acidentes”, detalhou. “O objetivo é prevenir e não culpar”, finalizou.

No acidente morreram o piloto Alex Semensato, Maria Conceição Martins, a filha dela, Eliane Martins, o casal Paulo Antonio Prado e Cleionice Ribeiro Prado e os filhos do casal, Ingrid S. Celtrin (7 anos) e Mateus S. Prado (2 anos).

Os corpos de Maria Conceição e da filha dela Eliane Martins foram sepultados em Juína, o do piloto Alex em Juruena, o de Cleonice e dos filhos em Cacoal (RO) e Paulo Prado em São Paulo.