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Agronegócios
Quinta - 11 de Novembro de 2004 às 10:46

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O laboratório foi implantado no Sindicato Rural de Sinop que fez parceria com uma multinacional viabilizando a aquisição de equipamentos e destinação de técnicos para pesquisas e auxiliar o produto na identificação e combate a esta doença que tem causado inúmeros prejuízos na safra de soja. O trabalho prestado pelo laboratório será gratuito. O presidente do Sindicato Rural, Antonio Rossani, o secretário municipal de Agricultura, Amadeo Rampazzo Junior, diretores de empresas ligadas ao agronegócios e inúmeros produtores rurais estiveram na solenidade de inauguração, ontem à noite, na sede do sindicato.

Além de Sinop, existem mais de cinqüenta pontos espalhados em todo Brasil, ou seja, nas regiões produtoras, com laboratórios responsáveis pela erradicação da ferrugem asiática, que ataca não somente a soja mas também outros tipos de plantações como o feijão e o algodão. No Mato-Grosso, somente na BR-163, existem cinco laboratório, mas existem também em outros lugares como Primavera, Campo Novo, Tangará da Serra, Campos de Julio, Rondonópolis.

Os custos financeiros em relação a montagem dos laboratórios não foram divulgados. Na parceria, o sindicato entrou com o prédio e parte da logística e a multinacional e seus canais foram os responsáveis pela montagem do laboratório em Sinop e pelos equipamentos.

Cada laboratório contará com dois funcionários, ou seja, são mais de 100 funcionários que já foram contratados. O laboratório tem como uma de suas principais funções, detectar a ferrugem no estágio inicial, ou seja, monitorar a planta logo no início para que o produtor não sofra futuramente com o problema.

O responsável pelo Desenvolvimento do Mercado da Bayer CropScience, afirmou que a ferrugem asiática apareceu no Brasil por duas teorias: a primeira ela foi trazida através de correntes aéreas que vieram da Ásia e a segunda que ela tenha sido criminosa, ou seja, pessoas de outros países que não querem que a agricultura brasileira tenha introduzido a ferrugem asiática no país. Existe uma classificação lançada pela Embrapa, classificando os fungicidas. Os que têm pouca eficiência, classifica-se com um ponto ou uma estrela, eficiência média duas estrelas e os que possuem maior eficiência três estrelas. Existem seis produtos muito bem classificados, destes seis, dois são da Bayer. Em outras palavras, 33% dos produtos utilizados contra ferrugem são da Bayer.

A ferrugem é muito dependente do clima. Existe o estágio propício para que seja feito o monitoramento, ou seja, a partir do primeiro momento que a folha emita o foco do problema, constantemente. A fase mais crítica da lavoura é o momento que ela começa a fechar e o clima começa a ficar mais propício, o clima começa a tornar-se mais propício para o desenvolvimento. O produtor não perde somente cm a ferrugem asiática, mas também com um estabelecimento de plantas afetadas, um controle ineficiente de pragas até no momento da colheita. A ferrugem apareceu no Brasil na safra de 2001 e Sorriso 2003. O ciclo da ferrugem, dependendo das condições de ambiente favorável, da germinação até a fase reprodutiva onde ele vai emitir novos esporos, ele leva em torno de dez dias pois o ciclo da doença é muito dependente da condição de ambiente, ou seja, da umidade de temperatura. Existem mais de sessenta espécies hospedeiras da ferrugem asiática como plantas daninhas.




Fonte: Só Notícias-Agronotícias

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