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Internacional
Quarta - 10 de Novembro de 2004 às 11:45

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Um porta-voz dos seqüestradores de três funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) disse na quarta-feira que o governo afegão concordou com as condições para a liberação das vítimas, apesar dos indícios de que um acordo não seria possível. "O governo prometeu libertar nossos colegas", disse o mulá Sabir Momin, um dos porta-vozes do Jaish-e-Muslimeen (Exército dos Muçulmanos). "Eles também asseguraram que aceitarão nossas outras exigências."

Autoridades do governo afegão se recusaram a comentar a declaração de Momin. "Se eles libertarem nossos homens e atenderem às outras exigências, então libertaremos esses reféns estrangeiros", disse Momin.

Os seqüestradores ameaçaram matar Annetta Flanigan, da Irlanda do Norte, Shqipe Hebibi, de Kosovo, e o diplomata filipino Angelito Nayan, a não ser que 26 prisioneiros do Taliban, alguns dos quais sob custódia norte-americana, fossem libertados.

Autoridades do governo sugeriram que nenhum acordo seria possível e a visita do vice-secretário de Estado norte-americano, Richard Armitage, pareceu reforçar essa hipótese na quarta-feira, dizendo que ceder aos sequestradores só incentivava mais sequestros. Os funcionários da ONU, que trabalhavam nas eleições afegãs, foram raptados em Cabul no dia 28 de outubro.




Fonte: Reuters

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