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Irã ameaça abandonar tratado de não-proliferação nuclear
O Irã se retirará do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (NPT) e desenvolverá seu programa atômico em segredo se os países do Ocidente o ameaçarem ou o pressionarem, disse hoje um importante diplomata iraniano.
Autoridades do país islâmico já afirmaram no passado, por várias vezes, que o Irã não tinha a intenção de seguir o exemplo da Coréia do Norte, que se retirou do NPT.
Diplomatas esperam ainda que o governo iraniano anuncie em breve ter aceitado suspender as atividades relacionadas com o enriquecimento de urânio. O material pode ser usado tanto em reatores nucleares envolvidos na produção de energia elétrica quanto em bombas.
A suspensão é parte de um acordo selado com a União Européia, a fim de evitar que o país seja denunciado ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que poderia impor-lhe sanções. Mas o diplomata Sirus Naseri, membro da equipe de negociações do Irã que participa do diálogo com a União Européia, advertiu que o país poderia adotar medidas drásticas caso o processo não se encaminhe conforme o desejo do governo iraniano.
"Se eles começarem a nos pressionar ou a nos ameaçar, então vamos colocar o tratado de lado e nosso programa passará a ser secreto", afirmou o diplomata, segundo a agência de notícias iraniana Mehr. "Nesse caso, depois de um ou dois anos, os EUA e a União Européia enviarão mediadores para negociar conosco e achar uma solução para o caso."
O Irã diz que pretende usar a tecnologia nuclear apenas para a produção de energia elétrica, algo que o NPT autorizaria. Mas os EUA e Israel acusam o país de, secretamente, tentar desenvolver armas nucleares. Naseri disse ainda que um acordo preliminar firmado com o bloco europeu na semana passada diminuiria a pressão internacional sobre o Irã. "Esse acordo nos dará um período de paz, algo que precisamos", afirmou.
O diplomata prometeu que o país retomará o enriquecimento de urânio se perceber que a União Européia está adiando intencionalmente um acordo final sobre a questão.
Autoridades do país islâmico já afirmaram no passado, por várias vezes, que o Irã não tinha a intenção de seguir o exemplo da Coréia do Norte, que se retirou do NPT.
Diplomatas esperam ainda que o governo iraniano anuncie em breve ter aceitado suspender as atividades relacionadas com o enriquecimento de urânio. O material pode ser usado tanto em reatores nucleares envolvidos na produção de energia elétrica quanto em bombas.
A suspensão é parte de um acordo selado com a União Européia, a fim de evitar que o país seja denunciado ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que poderia impor-lhe sanções. Mas o diplomata Sirus Naseri, membro da equipe de negociações do Irã que participa do diálogo com a União Européia, advertiu que o país poderia adotar medidas drásticas caso o processo não se encaminhe conforme o desejo do governo iraniano.
"Se eles começarem a nos pressionar ou a nos ameaçar, então vamos colocar o tratado de lado e nosso programa passará a ser secreto", afirmou o diplomata, segundo a agência de notícias iraniana Mehr. "Nesse caso, depois de um ou dois anos, os EUA e a União Européia enviarão mediadores para negociar conosco e achar uma solução para o caso."
O Irã diz que pretende usar a tecnologia nuclear apenas para a produção de energia elétrica, algo que o NPT autorizaria. Mas os EUA e Israel acusam o país de, secretamente, tentar desenvolver armas nucleares. Naseri disse ainda que um acordo preliminar firmado com o bloco europeu na semana passada diminuiria a pressão internacional sobre o Irã. "Esse acordo nos dará um período de paz, algo que precisamos", afirmou.
O diplomata prometeu que o país retomará o enriquecimento de urânio se perceber que a União Européia está adiando intencionalmente um acordo final sobre a questão.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/368006/visualizar/
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